Mediações no clube de leitura Leia Mulheres

encontro sobre Canção de ninar, de Leïla Slimani

Autores

  • Gabriela Barbosa Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2019.161058

Palavras-chave:

Mediação, leitura, gênero, Leia Mulheres

Resumo

Este artigo discute a leitura como um lugar de mediação e o gênero como um tipo de mediador no âmbito do clube de leitura presencial Leia Mulheres, que ancorado na internet encontra propulsão para discussão. Nesse contexto, tal debate se torna cada vez mais necessário nas atuais movimentações pela desinvisibilização de determinados grupos sociais, formando um diálogo entre a circulação de significados propiciada pela leitura e a presença da mulher no cenário literário.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Gabriela Barbosa, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
    Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da PUC Minas e graduada em Publicidade e Propaganda.

Referências

BARTHES, R. O rumor da língua. Lisboa: Edições 70, 1987.

BEAUVOIR, S. O segundo sexo: fatos e mitos. São Paulo: Nova Fronteira, 2016.

BRAGA, J. L. Circuitos versus campos sociais. In: MATTOS, M. A.; JANOTTI JUNIOR, J.; JACKS, N. (org.). Mediação & midiatização. Salvador: EDUFBA; Brasília, DF: Compós, 2012.

BRANCO, L. C.; BRANDÃO, R. S. A mulher escrita. Rio de Janeiro: Lamparina, 2004.

CERTEAU, M. A invenção do cotidiano. Petrópolis: Vozes, 1994.

CHARTIER, R. (org.). Práticas da leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 2011.

DOIS anos de Leia Mulheres: o que mudou? Leia Mulheres, [S. l.], 8 mar. 2017. Disponível em: http://bit.ly/2IWTvvl. Acesso em: 7 dez. 2018.

GIRARD JÚNIOR, L. De mediações em mediações: a questão da tecnicidade em Martín-Barbero. Revista MATRIZes, São Paulo, v. 12, n. 1, p. 155-172, 2018.

HÉBRARD, J. O autodidatismo exemplar. Como Valentin Jamerey-Duval aprendeu a ler? In: CHARTIER, R. (org.). Práticas da leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 2011. p. 35-74.

JACKS, N.; SCHMITZ, D. Os meios em Martín-Barbero: antes e depois das mediações. Revista MATRIZes, São Paulo, v. 12, n. 1, p. 115-130, 2018.

MANGUEL, A. Uma história da leitura. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. E-Book.

MARTÍN-BARBERO, J. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2003.

RIBEIRO, D. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, 2017.

SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil para análise histórica. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 16, n. 2, p. 71-99, 1990.

SERELLE, M. A ética da mediação: aspectos da crítica da mídia em Roger Silverstone. Revista MATRIZes, São Paulo, v. 10, n. 2, p. 75-90, 2016.

SHOWALTER, E. A crítica feminista no território selvagem. In: HOLLANDA, H. B. (org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. p. 23-57.

SHRIVER, L. I write a nasty book. And they want a girly cover on it. The Guardian, Londres, 2 set. 2010. Disponível em: http://bit.ly/2IWTyHx. Acesso em: 7 dez. 2018.

SILVERSTONE, R. Por que estudar a mídia? São Paulo: Loyola, 2002.

WALSH, J. Will #readwomen2014 change our sexist reading habits? The Guardian, Londres, 20 jan. 2014a. Disponível em: http://bit.ly/2BlNC6I. Acesso em: 7 dez. 2018.

WALSH, J. #Readwomen2014: the next chapter. The Guardian, Londres, 8 dez. 2014b. Disponível em: http://bit.ly/31jrILX. Acesso em: 7 dez. 2018.

WOOLF, V. O leitor comum. Rio de Janeiro: Graphia, 2007.

ZINANI, C. J. A. Crítica feminista: lendo como mulher. Revista FronteiraZ, São Paulo, n. 7, p. 1-11, 2011.

Downloads

Publicado

2019-12-12

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Mediações no clube de leitura Leia Mulheres: encontro sobre Canção de ninar, de Leïla Slimani. RuMoRes, [S. l.], v. 13, n. 26, p. 190–206, 2019. DOI: 10.11606/issn.1982-677X.rum.2019.161058. Disponível em: https://revistas.usp.br/Rumores/article/view/161058.. Acesso em: 28 mar. 2024.