Jornalismos possíveis

Autores

  • Clarissa Henning Universidade Federal do Vale do Rio Sinos (Unisinos), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2016.114860

Palavras-chave:

jornalismo, cibercultura, rotinas produtivas, deslocamento das práticas

Resumo

Este artigo procura explorar duas novas formas de fazer jornalismo: a Ponte e a agência Pública, entendendo-os como exemplos de resistência à mídia, seja porque questionam as práticas do jornalismo hegemônico, seja porque problematizam o ensino das escolas de jornalismo. Para isso, este trabalho analisa o site de cada uma dessas iniciativas, descrevendo algumas premissas indicadas ali e que servem de guia para compreender o que a Ponte e a Pública entendem ser o jornalismo. Também busca investigar tanto as críticas dirigidas às práticas hegemônicas quanto aquilo que, de acordo com cada site, deve ser preservado do jornalismo tradicional.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Clarissa Henning, Universidade Federal do Vale do Rio Sinos (Unisinos), Brasil.
    Jornalista. Mestre em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutoranda em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Bolsista Capes.

Referências

ANDERSON, C. W.; BELL, E.; SHIRKY, C. Jornalismo pós-industrial: adaptação aos novos tempos. Revista de Jornalismo ESPM, São Paulo, v. 2, n. 5, p. 30-89, abr./jun. 2013.

COSTA, C. T. Ética, jornalismo e nova mídia: uma moral provisória. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.

DE MARCHI, L. A angústia do formato: uma história dos formatos fonográficos. E-Compós, Brasília, v. 2, 2005.

FOUCAULT, M. Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008a. (Ditos e escritos, v. 2).

________. Nascimento da biopolítica. São Paulo: Martins Fontes, 2008b.

HARDT, M.; NEGRI, A. Império. Rio de Janeiro: Record, 2006.

KANT, I. A paz perpétua e outros opúsculos. Lisboa: Edições 70, 2008.

LEMOS, A. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2008.

PRIMO, A. Interações mediadas e remediadas: controvérsias entre as utopias da cibercultura e a grande indústria midiática. In: PRIMO, A. (Org.). Interações em rede. Porto Alegre: Sulina, 2013. p. 13-32.

TRAQUINA, N. Teorias do jornalismo: porque as notícias são como são. Florianópolis: Insular, 2012. Volume 1.

ZIZEK, S. Primeiro como tragédia, depois como farsa. São Paulo: Boitempo, 2011.

Downloads

Publicado

2016-12-17

Edição

Seção

Artigos