A função revolucionária da mulher: representações do feminino nos jornais operários e anarquistas do início do século XX

Autores

  • Eliza Bachega Casadei Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

Palavras-chave:

Jornais Anarquistas, Mulher, Revolução, História.

Resumo

A partir de um estudo dos jornais operários e anarquistas brasileiros do início do século XX – notadamente A Guerra Social, A Lanterna e A Plebe –, o objetivo do presente trabalho é mapear as representações do feminino nestes veículos no que diz respeito à função da mulher na sociedade burguesa, de um lado, e à sua função na luta social, de outro. De uma maneira geral, é possível notar que estes jornais encampavam as causas feministas, muito embora isso fosse articulado a partir de um conjunto de representações ambivalentes. A educação, o casamento e a religião são os principais eixos destas representações, seja pela via do papel de reforço que esses elementos (ligados ao feminino) atuavam na consolidação dos valores da sociedade burguesa, seja pela via de como a rearticulação destes elementos poderia levar ao aprimoramento da luta social e da construção da sociedade revolucionária

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Biografia do Autor

  • Eliza Bachega Casadei, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes
    Doutoranda em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e professora dos cursos de Comunicação Social do Complexo Educacional FMU-FIAM-FAAM. É Mestre em Ciências da Comunicação e graduada em Comunicação Social ambos pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP).

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Publicado

2013-06-30

Como Citar

A função revolucionária da mulher: representações do feminino nos jornais operários e anarquistas do início do século XX. (2013). Revista Alterjor, 7(1), 1-13. https://revistas.usp.br/alterjor/article/view/88278