A herança do PCH: balanço crítico e desdobramentos 40 anos depois

Autores

  • Marcia Sant'Anna Universidade Federal da Bahia; Faculdade de Arquitetura

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-02672016v24n0102

Resumo

Este artigo realiza um balanço crítico do Programa de Cidades Históricas (PCH), implementado pelo governo federal do Brasil entre 1973 e 1987. O PCH constituiu a primeira política de preservação do patrimônio urbano de caráter amplo, integrado e descentralizado, sendo, até hoje, a que obteve os resultados mais duradouros, sejam positivos ou negativos. Neste trabalho - que se baseia em pesquisa realizada pela autora em meados dos anos 1990 e em pesquisas recentes feitas por outros autores - busca-se resgatar alguns aspectos pouco conhecidos do programa que são úteis para a reflexão atual sobre as políticas de preservação do patrimônio. Busca-se também avaliar, dos pontos de vista conceitual, institucional e operacional, a herança deixada por essa experiência que, de modo pioneiro, tentou executar a difícil tarefa de preservar o patrimônio urbano de modo economicamente sustentável - uma tarefa que ainda não foi executada de modo consistente e adequado no Brasil contemporâneo.

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Publicado

2016-04-01

Edição

Seção

Estudos de Cultura Material/Dossiê

Como Citar

SANT'ANNA, Marcia. A herança do PCH: balanço crítico e desdobramentos 40 anos depois. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 59–74, 2016. DOI: 10.1590/1982-02672016v24n0102. Disponível em: https://revistas.usp.br/anaismp/article/view/119838.. Acesso em: 19 abr. 2024.