Uma corte colonial

arquitetura, mobiliário, ornamentos e utensílios do Palácio Velho de Ouro Preto (1721-1735)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-02672019v27e12

Palavras-chave:

Palácio, Corte colonial, Minas Gerais.

Resumo

Este artigo analisou a arquitetura, os ornamentos e utensílios presentes no Palácio Velho, primeira casa de governadores instalada em Vila Rica e prédio que serviu por residência oficial dos capitães-generais dom Lourenço de Almeida (1721-1732) e Conde das Galvêas. Avaliou-se também a casa que abrigou a morada do capitão-mor de Vila Rica Henrique Lopes de Araújo, anfitrião e benfeitor, residente em prédio vizinho e integrado ao palácio. Demonstra-se que, apesar de vir a transformar-se num espaço cortesão, adaptado às exigências da casa nobre ou senhorial, o Palácio Velho manteve compromissos específicos com a realidade colonial, manifestados, por exemplo, na presença marcante da escravidão, que viria a determinar, aliás, o futuro daquela propriedade.

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Biografia do Autor

  • Tarcísio de Souza Gaspar, Instituto Federal do Sul de Minas Gerais / Muzambinho, MG, Brasil

    Professor de História do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, Campus Muzambinho. Mestre em História pela Universidade Federal Fluminense e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo.

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Publicado

2019-10-01

Edição

Seção

Estudos de Cultura Material

Como Citar

Uma corte colonial: arquitetura, mobiliário, ornamentos e utensílios do Palácio Velho de Ouro Preto (1721-1735). (2019). Anais Do Museu Paulista: História E Cultura Material, 27, 1-42. https://doi.org/10.1590/1982-02672019v27e12