A circulação de artefatos por meio das disposições testamentárias: apontamentos sobre as vestimentas na vila de São Paulo (1580-1640)

Autores

  • Luciana da Silva Unicamp; IFCH

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-02672015v23n0107

Resumo

Com base no estudo de 179 testamentos e de 130 inventários, discutiremos alguns tópicos acerca da circulação de artefatos na vila de São Paulo, entre 1580 e 1640, focando as vestimentas. Partindo do pressuposto da importância das aparências no Antigo Regime, analisamos o trânsito dessa categoria de artefatos, estimulado pelas cláusulas testamentárias, na tentativa de compreender os sentidos atribuídos às peças e a sua movimentação. Para tanto, traçamos um quadro geral e resumido das vestimentas registradas nos patrimônios arrolados nos inventários, observando modelos e matérias primas de que eram feitas tais peças de roupa, bem como os valores atribuídos nas avaliações e o peso que esses elementos materiais da cultura representavam nos monte-mores paulistas. Em seguida, nos debruçamos sobre registros de últimas vontades que colocavam em circulação peças de roupas, observando os circuitos pelos quais passavam tais peças e os sentidos dessa circulação.

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Publicado

2015-06-01

Edição

Seção

Estudos de Cultura Material

Como Citar

SILVA, Luciana da. A circulação de artefatos por meio das disposições testamentárias: apontamentos sobre as vestimentas na vila de São Paulo (1580-1640). Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 23, n. 1, p. 195–220, 2015. DOI: 10.1590/1982-02672015v23n0107. Disponível em: https://revistas.usp.br/anaismp/article/view/102936.. Acesso em: 17 abr. 2024.