Expropriação da terra, violência e migração: camponeses maranhenses no corte da cana em São Paulo

Autores

  • Maria Aparecida de Moraes Silva Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-45192008000100012

Palavras-chave:

Camponeses-migração, Trabalho nos canaviais, Territórios migratórios

Resumo

O objetivo deste texto é a análise das redefinições sociais e laborais do processo migratório de milhares de camponeses do estado do Maranhão, situado no nordeste do Brasil, para o trabalho nos canaviais do estado de São Paulo. Este processo é resultante da expropriação havida na última década nesta região. A análise visa também a compreensão da migração temporária enquanto processo envolvendo aqueles que partem - homens, adultos e jovens - e aqueles que ficam -os membros das famílias. O universo empírico da investigação se concentrou em duas cidades de origem dos migrantes - Timbiras e Codó, situadas no sudeste do estado do Maranhão - e na região de destino de Ribeirão Preto, considerada o maior pólo produtor de açúcar é álcool do país. A metodologia empregada baseou-se na história oral, por meio da coleta de depoimentos, registros imagéticos e fontes escritas, basicamente, processos jurídicos movidos pelos camponeses que foram expropriados.

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Biografia do Autor

  • Maria Aparecida de Moraes Silva, Universidade Estadual Paulista

    Professora Livre-Docente da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", pesquisadora do CNPq e colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UNESP de Presidente Prudente

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Publicado

2008-06-01

Edição

Seção

Dossiê Amazônia

Como Citar

Expropriação da terra, violência e migração: camponeses maranhenses no corte da cana em São Paulo. (2008). Cadernos CERU, 19(1), 165-180. https://doi.org/10.1590/S1413-45192008000100012