GOVERNO MILITAR E O MOVIMENTO SOCIAL DOS PRODUTORES DE CAFÉ NO PERU (1968 – 1980): COOPTAÇÃO OU ALIANÇA?

Autores

  • Ricardo Luiz Cruz Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v24i1p199-209

Palavras-chave:

Cooperativas de cafeicultores, Organizações populares, Peru

Resumo

As cooperativas de cafeicultores foram objeto de certos privilégios,sobretudo comerciais, concedidos pelo regime militar que vigorou no Peru de 1968 a 1980. Existe um consenso entre diversos autores de que este regime procurou “cooptar” as organizações populares através da integração destas organizações numa entidade capitaneada pelo Estado e/ou do seu controle por meio da realização de medidas redistributivas em seu benefício. Por um lado, os produtores de café foram um dos poucos grupos de agricultores que, de um ponto de vista institucional, conseguiram se congregar nacionalmente de maneira autônoma em relação ao poder público. Porém, com base nas experiências dos sujeitos no comando do movimento cafeicultor, o presente artigo procura entender até que ponto as benesses outorgadas pelos militares implicaram numa cooptação deste movimento pelo governo ou se a relação entre ambos se constituiu numa aliança, isto é, uma espécie de pacto ou acordo tendo em vista a realização de objetivos comuns e não apenas da parte mais forte (como geralmente acontece nas situações onde ocorre uma forma qualquer de cooptação). 

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Biografia do Autor

  • Ricardo Luiz Cruz, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ e membro do Núcleo de Pesquisas em Cultura e
    Economia (UFRJ).

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Edição

Seção

Dossiê Amazônia

Como Citar

GOVERNO MILITAR E O MOVIMENTO SOCIAL DOS PRODUTORES DE CAFÉ NO PERU (1968 – 1980): COOPTAÇÃO OU ALIANÇA?. (2013). Cadernos CERU, 24(1), 199-209. https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v24i1p199-209