O movimento sem terra e a educação escolar: a trajetória de uma pedagogia para além dos muros da escola

Autores

  • Vitor Machado Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v25i1p153-178

Palavras-chave:

Educação do Campo, Educação do MST, Escola do Campo

Resumo

Este artigo desenvolveu algumas reflexões sobre o modelo de educação e de escola do ensino fundamental implantada nos acampamentos e assentamentos do Movimento Sem terra (MST), entre a última década do século XX e o início da primeira década do século XXI. As discussões foram realizadas adotando-se como referência alguns textos publicados no Caderno de Educação nº 13, que se intitula “Dossiê MST Escola”. Por meio de uma análise sintetizada desses documentos, verificamos que o MST defende uma educação teórica e prática, voltada para a realidade do aluno assentado, que seja baseada em princípios humanistas e na cooperação, sendo capaz de criar no educando uma consciência crítica, capaz de torná-lo um sujeito de ação transformadora.

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Biografia do Autor

  • Vitor Machado, Universidade Estadual Paulista

    Docente do Departamento de Educação da Unesp/Bauru. Doutor em Educação pela UNICAMP

Referências

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Publicado

2014-12-18

Edição

Seção

Dossiê Amazônia

Como Citar

O movimento sem terra e a educação escolar: a trajetória de uma pedagogia para além dos muros da escola. (2014). Cadernos CERU, 25(1), 153-178. https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v25i1p153-178