O jovem Boal e a censura ontem e hoje

Autores

  • Celso Frederico Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v21i2p103-111

Palavras-chave:

Filha moça, Augusto Boal, censura, teatro, editais

Resumo

O artigo parte da análise da peça teatral Filha moça, escrita em 1956 pelo dramaturgo Augusto Boal, para ser montada pelo Teatro Experimental do Negro. A peça, que foi totalmente censurada antes mesmo de ser encenada, a exemplo de vários espetáculos da época, dificilmente seria censurada hoje. Embora não se apresenta de forma brutal e direta, como naquela época, a censura da atualidade aparece de outras maneiras mais sutis, mas nem por isso menos eficazes. Os editais, que derivam do poder econômico e do controle público ou privado dos meios de divulgação artística, são, por ironia, uma conquista da classe teatral e também uma forma de censura. 

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Biografia do Autor

  • Celso Frederico, Universidade de São Paulo

    Professor titular da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. 

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Publicado

2016-12-16

Como Citar

O jovem Boal e a censura ontem e hoje. (2016). Comunicação & Educação, 21(2), 103-111. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v21i2p103-111