No traçar da memória: urbe e ditadura em O Irmão Alemão, de Chico Buarque

Autores

  • Giovana dos Santos Lopes Universidade Presbiteriana Mackenzie

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2017.126617

Palavras-chave:

Memória, Ditadura, Urbe, Ficção, Autoficção

Resumo

A memória é um dos recursos de ficcionalidade utilizados por Chico Buarque para compor O Irmão Alemão (2014), obra de segmento autoficcional. O personagem Ciccio é envolvido na rememoração, desde sua infância, na década de 40, até o ano de 2013, em que o período da juventude, quase todo envolto às sombras da ditadura militar, é construído de maneira que expressa a relação do sujeito fragmentado com a urbe.

 

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Biografia do Autor

  • Giovana dos Santos Lopes, Universidade Presbiteriana Mackenzie
    Graduada em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e mestre em Letras pela mesma universidade. Doutoranda em Letras pela Universidade Presbiteriana Mackenzie - São Paulo.

Referências

BOOTH. W. C. A retórica da ficção. Tradução: Maria Teresa Guerreiro. Lisboa: Arcádia, 1980.

BUARQUE. Chico. O irmão alemão. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.

HOLLANDA, Chico Buarque de. Tantas palavras. Todas as Letras & reportagem biográfica de Humberto Werneck. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

SIMMEL, Georg. A metrópole e a vida mental. In: VELHO, Otávio Guilherme (org.) O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.

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Publicado

2017-06-30

Edição

Seção

Dossiê: Literatura, cinema, teatro e outras artes - perspectivas históricas (Artigos)

Como Citar

No traçar da memória: urbe e ditadura em O Irmão Alemão, de Chico Buarque. (2017). Revista Crioula, 1(19), 68-89. https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2017.126617