Reconstrução mamária imediata versus não reconstrução pós-mastectomia: estudo sobre qualidade de vida, dor e funcionalidade

Autores

  • Thaís Nogueira de Oliveira Martins Centro Universitário Franciscano; Programa Multiprofissional em Atenção Clínica Especializada com ênfase em Infectologia e Neurologia
  • Luana Farias dos Santos Universidade Federal de Santa Maria; Programa de Pós-Graduação em Reabilitação Funcional
  • Gustavo do Nascimento Petter Universidade Federal de Santa Maria
  • João Nazareno da Silva Ethur Universidade Federal de Santa Maria; Departamento de Ginecologia e Obstetrícia
  • Melissa Medeiros Braz Universidade Federal de Santa Maria; Departamento de Fisioterapia e Reabilitação
  • Hedioneia Maria Foletto Pivetta Universidade Federal de Santa Maria; Departamento de Fisioterapia e Reabilitação

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-2950/17580224032017

Palavras-chave:

Neoplasias da Mama, Dor, Extremidade Superior, Qualidade de Vida, Mastectomia Radical Modificada

Resumo

Com a evolução das técnicas oncoplásticas que permitem a reconstrução da mama no mesmo instante da mastectomia, sem comprometer a segurança oncológica, torna-se pertinente investigar as implicações da reconstrução imediata com expansor ou prótese de silicone sobre a dor, a funcionalidade do membro superior homolateral à cirurgia e a qualidade de vida (QV) das mulheres. O objetivo deste estudo foi comparar a dor, a funcionalidade e a QV de mulheres submetidas à mastectomia radical modificada com reconstrução mamária imediata e sem reconstrução. Trata-se de um estudo transversal, comparativo e descritivo com abordagem quantitativa, que avaliou 22 voluntárias pós-mastectomia radical modificada, divididas igualmente em dois grupos, de acordo com a realização da reconstrução mamária imediata (RI) ou sem reconstrução (SR). As voluntárias responderam ao questionário sociodemográfico, clínico e de tratamento oncológico, a EVA, para mensurar a dor, DASH para avaliar a funcionalidade do membro superior e, para avaliar a QV, foi utilizado o questionário EORTC QLQ-C30 com seu módulo específico para o CA de mama. Houve alta prevalência de dor, moderada limitação funcional e satisfatória QV. No entanto, não foram encontradas diferenças significativas intergrupos para dor (p=0,586), funcionalidade (p=0,399) e QV (p>;0,05). Para a amostra avaliada, fazer ou não a reconstrução da mama com expansor ou implante de silicone no ato da mastectomia não implicou sobre a dor, funcionalidade e QV.

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Publicado

2017-12-12

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

Reconstrução mamária imediata versus não reconstrução pós-mastectomia: estudo sobre qualidade de vida, dor e funcionalidade. (2017). Fisioterapia E Pesquisa, 24(4), 412-419. https://doi.org/10.1590/1809-2950/17580224032017