Fácies e sistema deposicional da formação barreiras na região da Barreira do Inferno, Litoral Oriental do Rio Grande do Norte

Autores

  • Verônica Dantas de Araújo Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Departamento de Geologia; Grupo deEstudo de Análogos a Reservatórios Petrolíferos
  • Yoe Alain Reyes-Peres Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Departamento de Geologia; Grupo deEstudo de Análogos a Reservatórios Petrolíferos
  • Rozileide de Oliveira Lima Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Departamento de Geologia; Grupo deEstudo de Análogos a Reservatórios Petrolíferos
  • Ana Paula de Meireles Reis Pelosi Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Departamento de Geologia; Grupo deEstudo de Análogos a Reservatórios Petrolíferos
  • Leonardo Menezes Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Departamento de Geologia; Grupo deEstudo de Análogos a Reservatórios Petrolíferos
  • Valéria Centurion Córdoba Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Departamento de Geologia; Grupo deEstudo de Análogos a Reservatórios Petrolíferos
  • Francisco Pinheiro Lima-Filho Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Departamento de Geologia; Grupo deEstudo de Análogos a Reservatórios Petrolíferos

DOI:

https://doi.org/10.5327/S1519-874X2006000300006

Palavras-chave:

Formação Barreiras, sistemas deposicionais, caracterização faciológica

Resumo

Ao longo da costa brasileira são encontrados depósitos sedimentares atribuídos à Formação Barreiras. No Rio Grande do Norte, estes depósitos ocorrem principalmente na linha de costa, tendo como melhor exemplo a Barreira do Inferno, um afloramento com mais de 1 km de extensão e até 20 m de espessura, situado no município de Parnamirim (RN). As associações de fácies descritas foram interpretadas como indicativas da deposição em um contexto fluvial, sendo as de granulação mais grossa relacionadas a depósitos de preenchimento de canais e as de textura mais fina, atribuídas a depósitos de planície de inundação. Estes depósitos mostram lateralmente uma clara diminuição da proporção entre arenitos e conglomerados versus lamitos. Na região que foi interpretada como a porção mais central de um suposto cinturão fluvial, a sucessão apresenta quase 80% de arenitos e conglomerados, ao passo que, lateralmente, a menos de 200 m, chega a ter 40% de rochas de granulação mais fina, o que sugere a proximidade da planície de inundação. Apesar de o sistema fluvial interpretado apresentar algumas características de um sistema entrelaçado, a abundância de fácies pelíticas, bem como a ocorrência freqüente de estratos com geometria de preenchimento de canais, permite estabelecer uma maior aproximação a um sistema fluvial meandrante. Considerando esses aspectos, o modelo"Meandrante de Granulometria Grossa" é o que melhor representa estes depósitos.

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Publicado

2006-10-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Fácies e sistema deposicional da formação barreiras na região da Barreira do Inferno, Litoral Oriental do Rio Grande do Norte . (2006). Geologia USP. Série Científica, 6(2), 43-49. https://doi.org/10.5327/S1519-874X2006000300006