Geologia e caracterização tecnológica do minério de manganês da mina Córrego do Cocho, Itapira (SP)

Autores

  • Nelson Angeli Universidade Estadual Paulista J. M. Filho; Instituto de Geociências e Ciências Exatas; Departamento de Petrologia e Metalogenia
  • Henrique Khan Universidade de São Paulo; Escola Politécnica; Laboratório de Caracterização Tecnológica
  • Gabriel Mineo Ito Universidade Estadual Paulista J. M. Filho; Instituto de Geociências e Ciências Exatas; Departamento de Petrologia e Metalogenia
  • Sebastião Gomes de Carvalho Universidade Estadual Paulista J. M. Filho; Instituto de Geociências e Ciências Exatas; Departamento de Petrologia e Metalogenia
  • Jairo Roberto Jimenez-Rueda Universidade Estadual Paulista J. M. Filho; Instituto de Geociências e Ciências Exatas; Departamento de Petrologia e Metalogenia
  • Ulisses Cyrino Penha Anglo Ashanthi Gold S.A

DOI:

https://doi.org/10.5327/Z1519-874X2011000300007

Palavras-chave:

Depósitos de manganês, Gonditos, Grupo Itapira, Grau de liberação, Tecnologia mineral, Sulfatos de manganês

Resumo

Três jazimentos de manganês e uma mina geneticamente resultantes da lateritização de gonditos (espessartita quartzitos) foram pesquisados. Estas concentrações encontram-se hospedadas em metassedimentos do Grupo Itapira (Paleoproterozoico) e apresentam recursos em torno de 2,0 x 10(6) Mt, com teor médio de 23% MnO2. Os principais minerais de minério são constituídos por criptomelana, pirolusita, litioforita, espessartita e psilomelana. O minério apresenta arranjos texturais dos mais variados, bem como se concentra em distintas frações granulométricas, quando beneficiado e concentrado. O estudo permitiu definir variadas formas no contorno dos grãos associados a distintos arranjos texturais e, a associação do grau de liberação do minério aos mesmos. Empregaram-se ensaios por separação em líquido denso a fim de caracterizar o minério e seu grau de liberação, posto que a fração granulométrica mais fina, (0,074 a 0,84 mm) era perdida no processo de beneficiamento. Assim, o teor médio muito baixo no concentrado (28% MnO2) se devia à perda para esta fração granulométrica (-0,074 mm), que contém teor elevado, próximo de 40% MnO2. Isto indica que seu emprego é adequado apenas para produção de fertilizantes (sulfato de manganês). Estudo comparativo com outras jazidas, principalmente a Mina de Caneleiras, em Ouro Fino (MG), indicou que o maior grau de liberação ocorre associado à granulação mais grossa (0,84 a 0,074 mm com teor de 38% em MnO2), que permite seu emprego na indústria de ligas Fe-Si-Mn.

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Publicado

2011-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Geologia e caracterização tecnológica do minério de manganês da mina Córrego do Cocho, Itapira (SP) . (2011). Geologia USP. Série Científica, 11(3), 107-130. https://doi.org/10.5327/Z1519-874X2011000300007