A estrutura do segmento oeste da Serra do Curral, Quadrilátero Ferrífero, e o controle tectônico das acumulações compactas de alto teor em Fe

Autores

  • Julio Carlos Destro Sanglard Universidade PETROBRAS; Escola de Ciências e Tecnologia de Exploração e Produção
  • Carlos Alberto Rosière Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG; Instituto de Geociências
  • João Orestes Schneider Santos University of Western Australia; Centre for Exploration Targeting
  • Neil Jesse McNaughton Curtin University of Technology
  • Ian Robert Fletcher Curtin University of Technology

DOI:

https://doi.org/10.5327/Z1519-874X201400010006

Resumo

O segmento oeste da Serra do Curral, Quadrilátero Ferrífero, representa a exposição parcial de um sinclinal vergente para NNW - Sinclinal Piedade. As dobras parasíticas dessa estrutura regional foram denominadas B1A e estão redobradas por dobras B1B, também vergentes para NNW. Ambas são de direção ENE-WSW, acilíndricas e configuram um padrão de superposição semelhante ao Tipo 3 de Ramsay. Esse redobramento ocorre em caráter de deformação progressiva e junto com falhas inversas de alto ângulo e de mesma direção que controlam a ocorrência de acumulações magnetítica-martíticas de alto teor (>; 64% Fe) de tamanho médio (~ 100 Mt). Sobre essas estruturas, estão desenvolvidas dobras de direção NNW-SSE com vergência para WSW (dobras B2). Estas se limitam aos flancos das dobras B1 e configuram um padrão de superposição do tipo abbuting fold. A idade obtida por datação U/Pb SHRIMP em grãos de monazita que ocorrem em equilíbrio textural com os óxidos de ferro das acumulações de alto teor é 2034 ± 11 Ma. Essa idade corresponde ao timing de formação desses corpos e indica que o processo de mineralização é contemporâneo ao pico metamórfico regional do Quadrilátero Ferrífero.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2014-03-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A estrutura do segmento oeste da Serra do Curral, Quadrilátero Ferrífero, e o controle tectônico das acumulações compactas de alto teor em Fe . (2014). Geologia USP. Série Científica, 14(1), 81-95. https://doi.org/10.5327/Z1519-874X201400010006