Hoc Est Corpus Meum: LeNarrative Medioevali del Couer Mangé e la Novella del Decameron IV, 9

Autores

  • Fabiano Dalla Bona Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-8281.v0i29p149-167

Palavras-chave:

Decameron, Cœur mangé, Idade média, Eucaristia, Canibalismo

Resumo

A história da mulher que por vingança cruel do marido è induzida a comer, sem o saber, o coração de seu amante é um topos extremamente produtivo na literatura ocidental. O tema do cœur mangé, na verdade, já difundido pelo folclore e enraizado nas crenças religiosas arcaicas e antropológicas, conhece na Idade Média suas representações mais significativas. Comer o coração do inimigo morto é também um rito pelo qual o vivo tende a vencer definitivamente o morto e a exorcizar, desse modo, uma eventual vingança. Do mito de Dionísio até a novela 9 da IV jornada do Decameron, propõe-se aqui uma análise dos topos do coração comido, sem esquecer os aspectos antropológicos, culturais e religiosos

Biografia do Autor

  • Fabiano Dalla Bona, Universidade Federal do Rio de Janeiro
    Professor do Departamento de Letras Estrangeiras Neolatinas/Programa de Pós-graduação em Letras Neolatinas da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em Literatura Italiana pela Universidade de São Paulo e Doutor em Letras Neolatinas/Literatura Italiana pela Federal do Rio de Janeiro. Concentra suas pesquisas nas relações entre Literatura e Gastronomia e Literatura e Paisagem. Autor dos livros Literatura e Gastronomia (2005), O Céu na Boca e Fama à mesa (2010).

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Publicado

2015-06-12

Edição

Seção

Não definida

Como Citar

Bona, F. D. (2015). Hoc Est Corpus Meum: LeNarrative Medioevali del Couer Mangé e la Novella del Decameron IV, 9. Revista De Italianística, 29, 149-167. https://doi.org/10.11606/issn.2238-8281.v0i29p149-167