Língua Estrangeira como Instrumento de Poder

Autores

  • Olga Alejandra Mordente Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Letras Modernas. Área de Língua e Literatura Italiana

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-8281.v0i18p13-23

Resumo

Neste artigo demonstramos o grande poder exercido pela língua, uma vez que ela, através de diálogos ou textos didáticos usados no ensino de uma língua estrangeira, pode ocultar ou explicitar a realidade, menosprezar ou prestigiar aqueles aos quais se dirige, sendo, assim, um instrumento de poder. Por isso, o professor deverá preocupar-se em ter uma visão crítica sobre o conteúdo que está sendo transmitido. Segundo Orlandi (1987), o discurso pedagógico, ou seja, o processo discursivo que se estabelece na sala de aula entre o leitor eo texto de língua estrangeira e sua interpretação, determina o “clima em sala de aula”, as leituras dos textos, as falas e suas circunstâncias. Concordamos com Orlandi quando afirma que o discurso pedagógico aparece como discurso de poder. Esse trabalho se baseia nos estudos de vários pesquisadores de universidades brasileiras, que contribuíram para a compreensão do discurso pedagógico como parte de uma teoria de construção do conhecimento.

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Publicado

2009-12-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Mordente, O. A. (2009). Língua Estrangeira como Instrumento de Poder. Revista De Italianística, 18, 13-23. https://doi.org/10.11606/issn.2238-8281.v0i18p13-23