Concepts and movements in health promotion to guide educational practices

Autores

  • Itala Maria Pinheiro Bezerra Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP./ Laboratório de Delinemanento e Escrita Científca da FMABC
  • Isabel Cristina Esposito Sorpreso Docente da Atenção Primária à Saúde pela Disciplina de Ginecologia; Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.113709

Palavras-chave:

Health. Models of health. Health promotion. Education.

Resumo

Introduction: in health promotion, practices are necessary to trigger mechanisms aimed at the creation or recreation of a new mode of enhancing health, in order to overcome the still-oriented actions of the biological approach. Prevailing actions oh health care, although important to the sector, do not advance toward a positive concept. Objective: to analyse the historical process of health as a concept and care models in the search for a new model of health promotion. Methods: This is a refl ective review designed to understand and appraise the international and national literature from Medline/PubMed, Lilacs and the Scientifi c Electronic Library (Scielo). For the organization of data, articles were separated by themes, and the process of categorisation was conducted based on content analysis.Results: Despite having the knowledge that consistent actions with the assumptions of health promotion are of great importance to quality of life and equity in health, implementing them remains a challenge due to the predominance of curative practices and an individualistic approach. These practices, in turn, are revealed to be a refl ection of the concept of health that has passed from the absence of disease to a process related to social, political, economic and cultural factors. Conclusion: The concept of health has been transformed from historical ideas, refl ecting the emergence of new formulations about thinking and doing and, consequently, new proposals for changes in welfare models of health. Therefore, although the new model of healthcare has been structured from a health promotion perspective; there are still features of hegemonic models with the predominance of curative practices.

Referências

Buss PM, Pellgrini Filho A. A saúde e seus determinantes sociais Physis. 2007;17(1):77-93. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312007000100006

Porto MFS, Pivetta F. Por uma promoção da saúde emancipatória em territórios urbanos vulneráveis. In: Czeresnia D, Freitas CM. Promoção da saúde: conceitos, efl exões, tendências. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2009; p.207-229.

Chiesa AM, Nascimento DDG, Braccialli LAD, Oliveira MAC. A formação de profi ssionais da saúde: aprendizagem signifi cativa à luz da promoção da saúde. Cogitare Enferm. 2007;12(2):236-40. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v12i2.9829

Paim J, Travassos C, Almeida C, Bahia L, Macinko J. The Brazilian health system: history, advances, and challenges. Lancet. 2011 May 21;377(9779):1778-97. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(11)60054-8

Macinko J, Harris MJ. Brazil’s family health strategy-delivering community-based primary care in a universal health system. N Engl J Med. 2015; 372(23):2177-81. DOI: http://dx.doi.org/10.1056/NEJMp1501140

Freitas MLA, Mandú ENT. Promoção da saúde na Estratégia Saúde da Família: análise de políticas de saúde brasileiras. Acta Paul Enferm. 2010; 23(2):200-5. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-21002010000200008

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Política nacional de promoção da saúde. Secretaria da Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.

Silva CP, Dias MSA, Rodrigues AB. Práxis educativa em saúde dos enfermeiros da Estratégia Saúde da Família. Ciênc Saúde Coletiva. 2009; 14(1):1453-62. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232009000800018

Silva KL, Sena RR, Grillo MJC, Horta NC. Formação do enfermeiro: desafi os para a promoção da saúde. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2010;14(1):368-76.

Bardin L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2002.

Carvalho SR. As contradições da promoção à saúde em e relação à produção de sujeitos e a mudança social. Ciênc Saúde Coletiva. 2004;9(3):669-78. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232004000300018

Lucena ADF, Paskulin LMG, Souza MFD, Gutiérrez MGRD. Construção do conhecimento e do fazer enfermagem e os modelos assistenciais. Rev Esc Enferm USP. 2006;40(2):292-8. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342006000200020

Silva AC, Ferreira J. Czeresnia D, Maciel EMGS, Oviedo RAM. Os sentidos da saúde e da doença. Ciênc Saúde Coletiva. 2015;20(3):957-8. DOI: http://dx.doi.org/ 10.1590/1413-81232015203.00212014

Helman CG. Cultura, saúde e doença. Porto Alegre: Artmed; 2003; p.431.

Barata RCB. A historicidade do conceito de causa. In: Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva; Escola Nacional de Saúde Pública. Textos de apoio: epidemiologia. Escola Nacional de Saúde Coletiva. 1985; p.13-27.

Gonçalves RBM. Práticas de saúde e tecnologia: contribuição para a refl exão teórica. OPAS; 1988; p.68.

Backes MTS, Backes DS, Meirelles BHS, Erdmann AL. Notions of nature and derivations for health: an incursion in literature. Physis. 2010;20(3):729-51. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312010000300003

Capra F. O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. São Paulo: Cultrix; 1982.

Kemp A, Edler FC. Medical reform in Brazil and the US: a comparison of two rhetorics. Hist Ciênc Saúde- Manguinhos. 2004;11(3):569-85. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702004000300003

World Health Organization (WHO). Offi cials Records of the World Health Organization. New York: WHO; 1948.

Fertonani HP, Pires D. Concepção de saúde de usuários da Estratégia Saúde da Família e novo modelo assistencial. Enfermagem Foco. 2010;1(2):51-4.

Bezerra IMP, Alves SAA, Machado MFAS, Zioni F, Antão JYFL, Martins AAA, et al. Health Education For Seniors: An Anal In Light Of Paulo Freire’s Perspective. Int Archiv Med. 2015;8(28):1-9 DOI: http://dx.doi.org/10.3823/1627

Pontes APM, Cesso RGD, Oliveira DC, Gomes AMT. Ease of access revealed by users of the Single Health System. Rev Bras Enferm. 2010;63(4):574-80. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672010000400012

Cardoso JP, Vilela ABA, Souza NR, Vasconcelos CCO, Caricchio GMN. Formação interdisciplinar: efetivando propostas de promoção da saúde no SUS. Rev Bras Promoção Saúde. 2007;20(4):252-8. DOI: http://dx.doi.org/10.5020/18061230.2007.p252

Paim JS. Modelos de Atenção e Vigilância da Saúde. In: Rouquayrol MZ, Almeida Filho N. Epidemiologia e Saúde. 6 ed. São Paulo: Medsi; 2003.

Teixeira CF, Solla JP. Modelo de atenção à saúde: promoção, vigilância e saúde da família. Salvador: Ed UFBA; 2006; p.236.

Fleury S. Reforma sanitária brasileira: dilemas entre o instituinte e o instituído. Cienc Saude Coletiva. 2009;14(3):743-52. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232009000300010

Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal; 1988.

Vasconcelos CM, Pasche DF. O Sistema Único de Saúde. In: Campos GWS, Minayo MCS, Akerman M, Drumond Júnior M, Carvalho YM. Tratado de Saúde Coletiva. 2 ed. Rio de Janeiro: Hucitec; 2008; p45-67.

Brasil. Presidência da República. Lei 8.080, de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília: 1990.

Campos CEA. O desafi o da integralidade segundo as perspectivas da vigilância da saúde e da saúde da família. Cienc Saude Coletiva. 2003;8(2): 569-84. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232003000200018

Andrade FR, Narvai PC. Inquéritos populacionais como instrumentos de gestão e os modelos de atenção à saúde. Rev Saúde Pública. 2013;47(suppl. 3):154-60. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-8910.2013047004447

Tesser CD, Garcia AV, Argenta CE, Vendruscolo C. Concepções de promoção da saúde que permeiam o ideário de equipes da estratégia saúde da família da grande Florianópolis. Rev Saúde Públ Santa Cat. 2010;3(1):42-56.

Puttini RF, Pereira Junior A, Oliveira LR. Modelos explicativos em Saúde Coletiva: abordagem biopsicossocial e auto-organização. Physis. 2010;20(3): 753-67. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312010000300004

Brasil. Ministério da saúde. As cartas da promoção da saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2002.

World Health Organization (WHO). Bangkok charter for health promotion in the a globalized world. Geneve: WHO; 2005. [Cited 2014 sep 02] Available from: http://www.who.int/healthpromotion/conferences/6gchp/bangkok_charter/en/

World Health Organization (WHO). The Nairobi Call to Action for Closing Implemantation . 7ht Global Conference on Health Promotion. Nairobi Kenia: Who; 2009.

World Health Organization (WHO). 8th Global Conference on Health Promotion: the Helsinki Statement on Health in All Policies. Geneva: 2013. [Cited 2014 02 sep 02] Available from: http://www.who.int/healthpromotion/conferences/8gchp/en/index.html

Silva JL. A prática educativa como expressão da prática profi ssional no contexto saúde da família do Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado) - Universidade do Estado de Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: 2010.

Akerman M. Delineando um marco conceitual para a Promoção da Saúde e da Qualidade de Vida. Abrasco-Pró-GT de Promoção da Saúde e DLIS. Rio de Janeiro-Porto Alegre; 2003.

Vanderlei MIG, Almeida MCPD. A concepção e prática dos gestores e gerentes da estratégia de saúde da família. Cienc Saude Coletiva. 2007;12(2):443-53. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232007000200021

Roecker S, Marcon SS. Educação em saúde: relatos das vivências de enfermeiros com a Estratégia da Saúde Familiar. Investig Educ Enferm. 2011;29(3):381-9.

Fernandes MCP, Backes VMS. Educação em saúde: perspectivas de uma equipe da Estratégia Saúde da Família sob a óptica de Paulo Freire. Rev Bras Enferm. 2010;63(4):567-73. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672010000400011

Coelho RFN, Leite ES, Oliveira FB, Farias MCAD, Abreu RMSX, Torquato JA. Impact of the actions of an interdisciplinary team in the elderly quality of life. Int Arch Med. 2015;8(175):1-9. DOI: http://dx.doi.org/10.3823/1774

Publicado

2016-04-28

Edição

Seção

Artigos Originais