O retardo de crescimento intrauterino/prematuridade/baixo peso ao nascer e suas possíveis consequências: danos neurológicos evidentes e danos neurológicos não evidentes

Autores

  • Maria Cecília Leite de Moraes

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.38155

Palavras-chave:

baixo peso ao nascer, prematuridade, retardo de crescimento intra-uterino, desenvolvimento.

Resumo

O objetivo desta revisão bibliográfica é conduzir a uma reflexão sobre a importante mudança epidemiológica que ora acontece: diminui a taxa de mortalidade perinatal, sobrevivem bebés nascidos prétermo, bebes nascidos com baixo peso e bebés que sofreram de retardo de crescimento intra-uterino. Sobressaem-se defeitos congênitos e danos neurológicos tanto evidentes como não evidentes. Enfoca-se também, neste panorama, o conceito de resiliência que torna-se cada vez mais importante dentro do setor saúde.

Biografia do Autor

  • Maria Cecília Leite de Moraes
    Terapeuta ocupacional, pós-graduanda da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. área de concentração Saúde Materno-Infantil, pesquisadora do CDH.

Referências

Alvarenga MCRAM. Estimulação precoce e educação em saúde. São Paulo, 1980 [Dissertação de Mestrado - Faculdade de Saúde Pública da USP].

Benicio MHA. Fatores de risco de baixo peso ao nascer em recém-nascidos vivos - Município de São Paulo, 1978. São Paulo, 1983. [Tesede Doutorado - Faculdade de Saúde Pública da USP].

Blair E. et al. Intrauterina growth and spastic cerebral palsy. 1. Association with birth weight for gestacional age. Am J Obstet Gynec. 162:22937, 1990.

Bobath B, Bobath K. Desenvolvimento motor nos diferentes tipos de paralisia cerebral. Manole, São Paulo, 1978.

Collin MF. et al. Emerging developmental sequels in the normal extreme (?) infant. Pediatrics 88 (1).

Cooperstoock M, Wolfe RA. Seasonality of preterm birth in the collaborative perinatal project: demographic factors. Am J Epiaemiol. 124: 234-41, 1986.

Daikoku NH. et al. Patterns of intrauterine growth retardation. Obstet. Gynec. 54: 211-9, 1979.

Dowding VM. et al. Cerebral palsy social class differences in prevalence in relation to birth weight and seventy of disability. J. Epidemiol. Com. Health. 44(3): 191-195.

Dowding VM. New assessment of the effects of birth order and socioeconomics status on birth weight. B. M. J., 282: 683-8, 1981.

Fontes JAS. Lesão cerebral: causas e prevencão. Ministério da Ação Social. Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Brasília, 1992.

Grotberg EH. Promoting resilience in children: a new approach. Washington OPAS/OMS, 1993.

Hofmeister VA. Incidência e consequências fetais da hipertensão arterial na gravidez: estudo de 1687 gestações. São Paulo, 1983. [Dissertacão de Mestrado Faculdade de Saúde Pública da USP].

Howison MV. et al. Cerebral palsy In: Hopkins HL, Smith HD. Willard and spackman’s occupational therapy. 5ªed., Philadelphia, J. B. Hippincot Company, 1978.p. 501-546.

Lindblad BS. Perinatal nutrition. New York, Academic Press Inc. Harcourt Braa lovanovich Publishers, 1988.

Low JA. Association of intrauterine fetal growth retardation and learning deficits at age 9 to 11years. Am. J. Obstet. Gynec., 167( 6): 1499-502, 1992.

Main DM. The epidemiology of preterm birth. Clin Obstetr Gynec. 31: 234-41, 1986.

Pollack R. et al. Intrauterine growth retardation: definition, classification and etiology. Clin. Obstet. Gynec., 35(1): 99-107, 1992.

Ramey CT. et al. A biosocial systems perspectives on environmental interventions for low birth weight infants. Clin. Obstet. Gynec..27( 3): 672-90, 1984.

Rooth G. Low birth weight revised. Lancet, 1:639-41, 1980.

Rosen M. G. et al. Prenatal e perinatal factors associed with brain disorders. Obstetr. Gynec.,68(3):,1986.

Rosen MG. et al. The incidence of cerebral palsy. Am J Obstetr Gynec., 167(1): 417-23,1992.

Roussounis SH. et al. Five year follow-upof very low birth weights infants: neurological and psychological outcome. Child care. Health and Development. 19: 45-59, 1993.

Schwarcz R., coord et al. Simposio Bajo Pesoal Nacer, resumen de las exposiciones. Montevideo, 1986 [apresentado no 9º Congresso Uruguayo de Ginetológica].

Schwartzman JS. A criança com dificuldades na escola. Temas sobre Desenvolvimento, II(7), 1992.

Sebelist R. Mental retardation. In: Hopkins HL, Smith HD. Willard and spackman occupational therapy. 5ª ed. Philadelphia, J.B. Hippincot Company, 1978. p. 485-500.

Souza MLR. et al. Estudo sobre nascidos vivos em maternidades 1. Peso ao nascer, sexo, tipo de nascimento e filiação previdenciária das mães. Rev. Saúde Pública, 22: 489-93,1988.

Stephenson E. et al. The identification and treatment of motor/learning difficulties: parent’s perceptions and the role of therapist. Child Care. Health Dev., 17(1): 91-113, 1991.

Troster EJ, Gherpelli JLD. Asfixia perinatal In: Marcondes E. Pediatria básica, 8 ed., São Paulo, Saivier, 1991, p. 346-54.

Veen S. et al. Impairments, disabilities and handicaps of very preterm and very low birth weight infants at five years of age. Lancet,388 (8758): 33-36, 1991.

Walker J. The behaviour of 3 year old children who were born preterm. Child Care. Health Dev., 15 (5): 297-313, 1989.

Wen SW. et al. Intrauterine growth retardation and preterm delivery: prenatal risk fators in an indigent population. Am. J. Obstet. Gynec.,162 (1): 213-218, 1990.

Downloads

Publicado

1995-12-19

Edição

Seção

Artigos Opinativos/Revisão Bibliográfica