Qual é a verdadeira? (de Charles Baudelaire): armadilhas da imitação e da criação na representação da realidade

Autores

  • Juliana Michelli S. Oliveira Universidade de São Paulo. Faculdade de Educação

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2016.115168

Palavras-chave:

mímesis, tradição clássica, modernidade, Charles Baudelaire

Resumo

O presente artigo tenciona discutir o enigma contido no poema em prosa “Qual é a verdadeira? O Ideal e o Real”, da obra Le Spleen de Paris, de Charles Baudelaire, a partir da análise do poema e de um breve estudo sobre a noção de mímesis e os referenciais de imitação presentes no livro X de A república de Platão, na Poética de Aristóteles e na Doutrina da arte de Schlegel. Sugere-se que a personagem Benedita e seu duplo, inicialmente alegorizados no título, organizam-se como símbolos que dialogam com as formas poéticas clássica e moderna. Nesse jogo simbólico, o narrador enuncia questões concernentes à própria prática de escritura, evidencia de que maneira sua proposta participa da tradição poética e fornece pistas para a compreensão de seu enigma. 


Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Juliana Michelli S. Oliveira, Universidade de São Paulo. Faculdade de Educação
    Doutoranda na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo – FEUSP, São Paulo

Downloads

Publicado

2017-05-11

Edição

Seção

LAVA

Como Citar

Qual é a verdadeira? (de Charles Baudelaire): armadilhas da imitação e da criação na representação da realidade. (2017). Magma, 23(13), 101-121. https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2016.115168