Influxos políticos em Parque industrial: a forma literária da dissidência

Autores

  • João Carlos Ribeiro Jr. Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2018.154406

Palavras-chave:

modernismo, Patrícia Galvão, romance proletário, realismo socialista, anarquismo, Rosa Luxemburgo

Resumo

O artigo explora as linhas de força que atravessam a fatura de Parque industrial, de Patrícia Galvão, observando seus aspectos políticos. O tom panfletário da obra costuma gerar em seus leitores, inclusive os admiradores da escritora, certo desconforto, pois seu alinhamento doutrinário ora é visto como mera propaganda, ora como submissão intelectual. A análise de seu viés programático e de suas contradições, entretanto, revela escolhas críticas pouco notadas até agora. Repassaremos, então, algumas características do realismo socialista, estética ascendente no período da escrita deste livro, ressaltando as diferenças dela com o material formalizado. Retomaremos também as principais características da produção literária anarquista do início do século, estabelecendo uma familiaridade pouco notada pela fortuna crítica e, por fim, analisaremos uma passagem decisiva do romance para destacar a imprevista recepção do pensamento de Rosa Luxemburgo no Brasil.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • João Carlos Ribeiro Jr., Universidade de São Paulo (USP)

    Sociólogo e editor, é mestre e doutorando pelo Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada, FFLCH, USP, São Paulo, SP, Brasil. 

Downloads

Publicado

2018-12-27

Edição

Seção

Ensaios Temáticos

Como Citar

Influxos políticos em Parque industrial: a forma literária da dissidência. (2018). Magma, 25(14), 85-104. https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2018.154406