Distanciamento e grotesco em O rei da vela, de Oswald de Andrade

Autores

  • Felipe Augusto de Souza Santos Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2018.154411

Palavras-chave:

Oswald de Andrade, efeito de distanciamento, grotesco, teatro modernista

Resumo

Este artigo tem como objetivo abordar a obra dramatúrgica O rei da vela, de Oswald de Andrade, a partir de dois conceitos norteadores: grotesco, proveniente dos escritos do teórico russo da literatura Mikhail Bakhtin, efeito de distanciamento ou estranhamento (Verfremdugseffekt), proveniente dos escritos teóricos de Bertolt Brecht. Tendo como ponto de partida reflexões existentes acerca do paralelismo entre ambos os conceitos e a poética de Oswald de Andrade, procuraremos desenvolver uma reflexão que aponte momentos na dramaturgia de O rei da vela que se aproximem esteticamente do que Bakhtin e Brecht haviam desenvolvido em suas respectivas obras no que se refere aos conceitos elencados para este trabalho.

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Biografia do Autor

  • Felipe Augusto de Souza Santos, Universidade de São Paulo (USP)

    Diretor teatral, ator, professor e pesquisador. Possui graduação em Artes Cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (2000) e mestrado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2015), com dissertação intitulada Poética do fracasso: dramaturgia e encenação no teatro de Samuel Beckett. Doutorando em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (USP-FAPESP)

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Publicado

2018-12-27

Edição

Seção

Ensaios de Curso

Como Citar

Distanciamento e grotesco em O rei da vela, de Oswald de Andrade. (2018). Magma, 25(14), 153-164. https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2018.154411