O Processo de Legitimação e Reconhecimento do Priscilianismo na Segunda Metade do Século IV

Autores

  • Danilo Medeiros Gazzotti Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2177-4218.v4i4p67-80

Palavras-chave:

Priscilianismo, Legitimação, Magno Máximo, Autoridade Político-religiosa

Resumo

No século IV se desenvolveu na região da Gallaecia uma nova interpretação do cristianismo que foi denominada de Priscilianismo, pois seu criador era Prisciliano de Ávila. Após ser denunciado pela facção ortodoxa nicena da ecclesia da Diocésis Hispaniarum, Prisciliano e seus seguidores começam a tentar obter uma legitimação e o reconhecimento da autoridade de sua vertente do cristianismo, tanto no âmbito da ecclesia, como no âmbito da administração imperial. Apesar de ter obtido sucesso em um primeiro momento, Prisciliano e seus seguidores veem esse reconhecimento ser colocado em xeque por causa do processo de legitimação imperial em torno do usurpador Magno Máximo. Temos a intenção de mostrar neste trabalho como se desenvolveu este processo de legitimação e reconhecimento da autoridade político-religiosa do priscilianismo e como o mesmo esbarrou em outro processo de legitimação de autoridade, agora na figura do usurpador Magno Máximo.

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Biografia do Autor

  • Danilo Medeiros Gazzotti, Universidade Federal do Paraná
    Mestrando em História na Universidade Federal do Paraná (UFPR).

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Publicado

2013-10-28

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

O Processo de Legitimação e Reconhecimento do Priscilianismo na Segunda Metade do Século IV. (2013). Mare Nostrum, 4(4), 67-80. https://doi.org/10.11606/issn.2177-4218.v4i4p67-80