A dízima da Alfândega de Salvador e o Império Ultramarino Português na primeira metade do século XVIII

Autores

  • Hyllo Nader de Araújo Salles Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.11606/ran.v0i7.97814

Palavras-chave:

fiscalidade, dízima da Alfândega, Império Ultramarino Português.

Resumo

A descoberta e a crescente produção de ouro no Brasil a partir dos fins do século XVII provocou uma forte inflexão da economia não apenas na colônia mas em todo o império português. A Coroa se voltou para o Atlântico Sul, uma vez que o ouro arrastou para lá o eixo de gravidade econômica do império e os interesses da administração central Além disso, a virada do século XVII para o XVIII processou-se de forma critica, pois não foi possível para Portugal manter sua neutralidade na política externa, sendo arrastado para a Guerra de Sucessão Espanhola alinhando-se assim com a Inglaterra em detrimento das pretensões Bourbon, o que fez com que os corsários franceses se atirassem sobre a América. Portanto, para o custeio do guarda-costas, a Coroa ordenou a taxação em dez por cento das mercadorias que dessem entrada no porto soteropolitano, isto é, a dízima da Alfândega. O presente artigo tem por objeto de estudo a dízima da Alfândega na Bahia, o seu (re)estabelecimento em 1714 e as consequencias disso para as relações entre os potentados locais e o poder central. As fontes utilizadas são a documentação avulsa do Arquivo Histórico Ultramarino referente à capitania da Bahia pertencente à Segunda Série e o livro 4º da Alfândega de Salvador custodiado pelo Arquivo Nacional.

 

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Biografia do Autor

  • Hyllo Nader de Araújo Salles, Universidade de São Paulo (USP)
    Doutorando no Programa de Pós-Graduação em História Econômica da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP).

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Publicado

2015-05-05

Edição

Seção

Dossiê temático: Perspectivas sobre o Império Português (séculos XVI-XVIII)

Como Citar

A dízima da Alfândega de Salvador e o Império Ultramarino Português na primeira metade do século XVIII. (2015). Revista Angelus Novus, 7, 31-48. https://doi.org/10.11606/ran.v0i7.97814