Devoções e santuários Marianos na História do Paraná

Autores

  • Solange Ramos de Andrade Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.11606/ran.v0i3.98996

Palavras-chave:

Santos Padroeiros, Igreja Católica, Devoções Marianas, História Local

Resumo

Neste texto objetivo refletir acerca da possibilidade de abordar a história local a partir da relação estabelecida entre a Igreja católica e o poder público no processo de constituição das cidades no Paraná, a partir da escolha de seus santos padroeiros. As devoções marianas chegaram ao Brasil com os portugueses no contexto da colonização e consequente processo de evangelização. Símbolo de uma religiosidade fortemente ancorada no papel da mãe protetora, que em determinados períodos “aparece” para alertar seus devotos acerca dos perigos do mundo, esta devoção foi apropriada pela autoridade eclesiástica e sua necessidade de apresentar uma memória oficial em sintonia com um projeto de implantação e manutenção da ordem social e política. Um dos desdobramentos desta estratégia eclesiástica é a de instituir a Virgem como padroeira do País, dos Estados e dos Municípios. Neste contexto os municípios possuem duas datas para comemoram sua existência: a de sua fundação e a de seu padroeiro. No Estado do Paraná, dos trezentos e noventa e nove municípios existentes, cento e sessenta e quatro têm como Padroeiras, as múltiplas denominações da Virgem Maria, como também abriga o santuário de sua padroeira oficial, Nossa Senhora do Rocio desde 1977. 

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Biografia do Autor

  • Solange Ramos de Andrade, Universidade Estadual de Maringá

    Professora Adjunta de História da Universidade Estadual de Maringá e bolsista produtividade pela Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná

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Publicado

2012-07-04

Edição

Seção

Dossiê temático: Cultura, religião e sacralidade

Como Citar

Devoções e santuários Marianos na História do Paraná. (2012). Revista Angelus Novus, 3, 239-260. https://doi.org/10.11606/ran.v0i3.98996