Avaliação da toxicidade oral subcrônica da bixina para ratos

Autores

  • Ana Rita Pedreira Lapa Bautista mpresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S. A
  • Maria Spínola Miranda Universidade Federal da Bahia; Faculdade de Farmácia; Departamento de Análises Bromatológicas
  • Márcio Santos Batista Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia
  • Eduardo Luiz Trindade Moreira Universidade Federal da Bahia; Escola de Medicina Veterinária; Laboratório de Patologia
  • Iracema Moreira da Silva Fundação José Silveira; Centro Médico Álvaro Lemos
  • Iolanda Cirne Sena Gomes Fundação José Silveira; Laboratório de Anatomia Patológica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322004000200012

Palavras-chave:

Bixina, Bixa orellana L., Urucum, Toxicidade subcrônica, Carotenóides

Resumo

A bixina em pó (30% de bixina), proveniente das sementes de urucum (Bixa orellana L.), foi administrada, por gavagem, a ratos Wistar, 10 animais de cada sexo, na concentração de 0,01±0,006% de bixina/dia, em óleo de milho, cinco dias por semana, durante 13 semanas, com o objetivo de verificar a toxicidade da substância-teste para essa espécie animal. A grupos controle (10 animais por sexo), foi administrado óleo de milho, para comparação. Durante o período de exposição, foram registrados o peso absoluto corpóreo, o ganho de peso, o consumo de ração e a eficiência alimentar, bem como realizadas as avaliações clínica e oftalmoscópica. Antes da eutanásia, os animais foram anestesiados (éter etílico) e submetidos a exames hematológicos de rotina e bioquímicos (glicose, creatinina, colesterol total, triglicérides, asparagina transaminase e g-glutamil transaminase). Durante o exame necroscópico, fígado, rins, baço, adrenais e testículos foram excisados e pesados. O estudo histológico foi realizado em amostras de fígado e rins dos animais expostos e respectivos controles. A análise estatística dos parâmetros de peso, hematológicos e bioquímicos mostrou algumas diferenças significativas entre os grupos teste e controle, as quais não parecem estar relacionadas à exposição. Não foram observadas alterações clínicas, comportamentais, necroscópicas e histológicas. Nas condições do estudo, a bixina não produziu efeitos tóxicos nos animais expostos.

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Publicado

2004-06-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Avaliação da toxicidade oral subcrônica da bixina para ratos. (2004). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 40(2), 229-233. https://doi.org/10.1590/S1516-93322004000200012