Leishmaniose visceral infantil: relato de caso

Autores

  • Luilson Geraldo Coelho Junior Faculdade Atenas
  • Alessandra de Paiva Wanderley Faculdade Atenas
  • Maire Stefani Lemes Faculdade Atenas
  • Bárbara Cristina dos Santos Ribeiro Leite Faculdade Atenas
  • Bárbara Keroleny Viana Cabrobó Faculdade Atenas
  • Gabrielly Borges Machado Faculdade Atenas
  • Maria Luíza Gonçalves dos Reis Monteiro Universidade Federal do Triângulo Mineiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v95i3p133-137

Palavras-chave:

Leishmania infantum, Leishmaniose visceral, Crianças, Prognóstico.

Resumo

leishmaniose visceral (LV) é uma infecção causada por protozoários tripanosomatídeos do gênero Leishmania, as espécies são: Leishmania donovani e Leishmania infantum (conhecido como Leishmania chagasi na América do Sul). A LV é uma doença parasitária grave, com elevada morbimortalidade em todo o mundo. É considerada a doença tropical mais negligenciada, em termos de desenvolvimento de novos medicamentos. Considerada um importante problema de saúde em todo o Brasil, principalmente na área endêmica de Paracatu-MG. Acomete principalmente crianças com menos de cinco anos de idade. A transmissão ocorre através da picada de fêmeas hematófagas dos vetores Lutzomyia longipalpis ou L. cruzi, infectados pela Leishmania (L.) chagasi. Os sinais clínicos da LV variam de acordo com a resposta imune do hospedeiro, podendo assumir formas assintomáticas, oligossintomáticas e a forma clássica; os principais sinais incluem febre, hepatoesplenomegalia, perda de peso e pancitopenia. Indivíduos não tratados, crianças desnutridas, indivíduos infectados pelo HIV ou em uso de drogas imunossupressoras são grupos de risco, sendo que nesses casos a LV apresenta alta letalidade. O diagnóstico é feito através da demonstração da Leishmania em aspirados de linfonodo, medula óssea e baço; por meio de sorologia, ou teste rápido como o rK39, são amplamente utilizados, e apresentam sensibilidade variável. O tratamento é realizado com antimoniais pentavalentes e anfotericina B lipossomal ou desoxicolato. Não há vacina humana; portanto o combate ao vetor é a melhor medida de prevenção. Relatamos um caso de LV em criança de 04 anos de idade, natural e procedente de Paracatu-MG.

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Biografia do Autor

  • Luilson Geraldo Coelho Junior, Faculdade Atenas
    Acadêmico de Medicina, Faculdade Atenas, Paracatu - MG, Brasil
  • Alessandra de Paiva Wanderley, Faculdade Atenas
    Acadêmica de Medicina, Faculdade Atenas, Paracatu - MG, Brasil
  • Maire Stefani Lemes, Faculdade Atenas
    Acadêmico de Medicina, Faculdade Atenas, Paracatu - MG, Brasil
  • Bárbara Cristina dos Santos Ribeiro Leite, Faculdade Atenas
    Acadêmica de Medicina,  Faculdade Atenas, Paracatu-MG, Brasil
  • Bárbara Keroleny Viana Cabrobó, Faculdade Atenas
    Acadêmica de Medicina,  Faculdade Atenas, Paracatu-MG, Brasil
  • Gabrielly Borges Machado, Faculdade Atenas
    Professora do Departamento de Clínica Médica, Faculdade Atenas, Paracatu-MG, Brasil
  • Maria Luíza Gonçalves dos Reis Monteiro, Universidade Federal do Triângulo Mineiro
    Médica Patologista, Departamento de Patologia Geral, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba - MG, Brasil.

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Publicado

2016-12-15

Edição

Seção

Relato de Caso

Como Citar

Coelho Junior, L. G., Wanderley, A. de P., Lemes, M. S., Leite, B. C. dos S. R., Cabrobó, B. K. V., Machado, G. B., & Monteiro, M. L. G. dos R. (2016). Leishmaniose visceral infantil: relato de caso. Revista De Medicina, 95(3), 133-137. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v95i3p133-137