Conhecimentos, atitudes e práticas de universitárias em relação aos métodos contraceptivos reversíveis de longa duração (LARC)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v52i3p213-222

Palavras-chave:

Anticoncepção, Conhecimentos, Atitudes e Práticas em Saúde, Contracepção Reversível de Longo Prazo, Educação em Saúde, Estudantes de Medicina

Resumo

Modelo do estudo: Estudo observacional transversal descritivo. Objetivo: Avaliar os conhecimentos, atitudes e práticas de universitárias em relação aos métodos contraceptivos reversíveis de longa duração (LARC). Metodologia: A população se constituiu por universitárias do sexo feminino matriculadas no Curso de Medicina da Universidade Federal de São Carlos em 2017. O instrumento utilizado foi um questionário autoaplicável, estruturado e de múltipla escolha, composto por 27 questões divididas em características sociodemográficas, antecedentes contraceptivos, conhecimentos, atitudes e práticas em relação aos métodos LARC. Os dados foram armazenados no programa Microsoft Excel 2010. Resultados: Participaram 104 universitárias. Mais da metade delas (60,19%) não conheciam a terminologia LARC, mas conheciam: DIU de cobre (39,60%), DIU de levonorgestrel (34,95%) e implante subdérmico (21,35%). Os LARC foram considerados muito eficazes por 84,61% das participantes, porém a maioria não tinha conhecimento sobre o período contraceptivo do DIU de cobre e do implante subdérmico. Dentre elas, 57,69% demonstraram bastante interesse em utilizá-los, sendo a eficácia confiável (87,5%) o principal estímulo. O custo elevado foi motivo de desestímulo para a escolha dos métodos LARC (72,11%), bem como, de dificuldade de acesso a esses métodos (75,00%). Entre as usuárias dos LARC, 69,23% estavam muito satisfeitas, sendo a eficácia confiável e a proteção prolongada as principais causas da satisfação. Conclusão: Conclui-se que o conhecimento sobre os métodos LARC não se apresenta com único fator para a escolha desses métodos, visto que atitudes e práticas que as estimulam ou desestimulam podem interferir nesta escolha, bem como no acesso aos mesmos.

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Biografia do Autor

  • Camila Marino Sorgi, Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), São Carlos (SP), Brasil

    Discente do curso de Medicina.

  • Fernanda Vieira Rodovalho Callegari, Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), São Carlos (SP), Brasil

    Docente associada ao curso de Medicina.

     

  • Maristela Carbol, Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), São Carlos (SP), Brasil

    Docente associada ao curso de Medicina.

     

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Publicado

2019-11-07

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Conhecimentos, atitudes e práticas de universitárias em relação aos métodos contraceptivos reversíveis de longa duração (LARC). Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 7º de novembro de 2019 [citado 29º de março de 2024];52(3):213-22. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/154314