O papel da UTI no tratamento das fístulas entéricas

Autores

  • Isac Jorge Filho Serviço de Gastroenterologia da Santa Casa de Ribeirão Preto e Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v31i4p568-576

Palavras-chave:

Fístula Intestinal. Cirurgia. Unidades de Terapia Intensiva.

Resumo

As fístulas entéricas continuam representando complicações pós-operatórias, extremamente graves e respondem por relevante mortalidade. Seu tratamento depende de um trabalho planificado, executado por equipe multiprofissional. Medidas clínicas e cirúrgicas se complementam, já que, apesar da prioridade para o tratamento conservador, as intervenções cirúrgicas podem ser indispensáveis como medidas auxiliares, principalmente no combate à sepse. Ao longo do tratamento, o concurso do intensivista pode ser necessário, principalmente na fase inicial, quando o paciente pode apresentar importantes distúrbios hidroeletrolíticos, sépticos, ou cardiorrespiratórios. Em mais da metade dos pacientes, as fístulas se fecham espontaneamente com o tratamento conservador. O tratamento operatório definitivo, para o fechamento da fístula, fica reservado para os casos em que falharam os esforços para o fechamento espontâneo, mas só será realizado após o completo desaparecimento da sepse abdominal.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Isac Jorge Filho, Serviço de Gastroenterologia da Santa Casa de Ribeirão Preto e Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
    Chefe do Serviço de Gastroenterologia da Santa Casa de Ribeirão Preto e Doutor em Cirurgia pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Downloads

Publicado

1998-12-30

Edição

Seção

Simpósio: Medicina Intensiva: II. Tópicos Selecionados

Como Citar

1.
Jorge Filho I. O papel da UTI no tratamento das fístulas entéricas. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30º de dezembro de 1998 [citado 19º de abril de 2024];31(4):568-76. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/7725