Caracterização da participação social de indivíduos na fase crônica pós-acidente vascular encefálico

Autores

  • Iza Faria-Fortini Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Departamento de Fisioterapia; NeuroGroup http://orcid.org/0000-0002-0104-1547
  • Marluce Lopes Basílio Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Departamento de Fisioterapia; NeuroGroup
  • Janaine Cunha Polese Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Departamento de Fisioterapia; NeuroGroup http://orcid.org/0000-0003-3366-1545
  • Kênia Kiefer Parreira Menezes Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Departamento de Fisioterapia; NeuroGroup
  • Christina DCM Faria Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Departamento de Fisioterapia; NeuroGroup
  • Aline Alvim Scianni Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Departamento de Fisioterapia; NeuroGroup http://orcid.org/0000-0002-5968-2195
  • Luci Fuscaldi Teixeira-Salmela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Departamento de Fisioterapia; NeuroGroup http://orcid.org/0000-0001-8358-8636

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v28i1p71-78

Palavras-chave:

Participação social, Acidente vascular cerebral, Classificação Internacional de Funcionalidade Incapacidade e Saúde.

Resumo

O objetivo foi descrever e comparar diferenças na restrição na participação social de indivíduos após acidente vascular encefálico (AVE) na fase crônica, considerando as deficiências, limitações em mobilidade e fatores pessoais. A restrição na participação social foi mensurada pelo LIFE-H 3.1-Brasil; as deficiências pela Escala de Depressão Geriátrica e Escala de Fugl-Meyer (EFM); as limitações em mobilidade pela velocidade de marcha e Timed Up & Go (TUG) e os fatores pessoais incluíram sexo, idade, situação familiar e tempo de evolução pós-AVE. Observou-se restrição significativa na área de recreação. Em geral, restrições na participação social foram observadas em participantes com escores ≤28 na EFM-membro inferior, sintomas de depressão, marcha comunitária limitada, risco de quedas e tempo de evolução ≤5 anos. Aqueles com escores ≤45 na EFM-membro superior apresentaram maior restrição em algumas áreas das atividades diárias. As mulheres apresentaram maior restrição em papéis sociais. Os resultados sugerem que deficiências e limitações relacionadas aos membros inferiores, sintomas depressivos e tempo de evolução devem ser considerados na avaliação, quando o objetivo da reabilitação for aumentar a participação social de indivíduos pós-AVE.

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Publicado

2017-06-08

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Caracterização da participação social de indivíduos na fase crônica pós-acidente vascular encefálico. (2017). Revista De Terapia Ocupacional Da Universidade De São Paulo, 28(1), 71-78. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v28i1p71-78