Cotidiano e práticas educativas parentais: a percepção das famílias de crianças em sofrimento psíquico

Autores

  • Maria Fernanda Barboza Cid Departamento de Terapia Ocupacional, Universidade Federal de São Carlos UFSCar
  • Gabriella da Cruz Santos Departamento de Terapia Ocupacional, Universidade Federal de São Carlos UFSCar
  • Carolina Elisabeth Squassoni Programa de Pós Graduação em Terapia Ocupacional (PPGTO), Universidade Federal de São Carlos UFSCar

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v28i2p190-197

Palavras-chave:

Saúde mental, Desenvolvimento infantil, Poder familiar, Criança, Relações familiares, Atividades cotidianas.

Resumo

Objetivo: identificar as percepções de responsáveis por crianças em sofrimento psíquico sobre as atividades que desenvolvem com elas, as práticas educativas que utilizam em seu cotidiano e sobre como compreendem a influência destas no comportamento das crianças. Participaram 10 responsáveis por crianças de 6 a 10 anos, vinculadas a um Programa de Terapia Ocupacional em Saúde Mental Infantojuvenil. Foi utilizado roteiro de entrevista semiestruturado, cujos resultados foram analisados pela técnica de análise de conteúdo. Observou-se que grande parte dos participantes possui um cotidiano de atividades compartilhadas com suas crianças, rotina de atividades programadas e com horários, responsabilidades e regras na família; adotam comportamentos afetivos com frequência e diversificam suas práticas educativas de acordo com o contexto em que ela é demandada. Verificou-se não haver um perfil de estratégias e de cuidado parental comum a todos os participantes, pois o padrão da relação de cada família norteia as ações dos pais com as crianças, a depender da dinâmica de cada contexto. Tais resultados indicam pontos importantes a serem considerados em ações para as crianças em sofrimento psíquico e suas famílias.

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Biografia do Autor

  • Maria Fernanda Barboza Cid, Departamento de Terapia Ocupacional, Universidade Federal de São Carlos UFSCar
    Possui graduação em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de São Carlos (2001), mestrado (2008) em Educação Especial pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos e Doutorado (2011) em Educação Especial pelo mesmo programa.Professora adjunta do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos
  • Gabriella da Cruz Santos, Departamento de Terapia Ocupacional, Universidade Federal de São Carlos UFSCar
    Terapeuta Ocupacional formada pela Universidade Federal de São Carlos (2015). Envolvida ao longo da graduação em projetos de extensão, eventos e discussões referentes à saúde mental na infância, adolescência e idade adulta, e contexto familiar. Desenvolveu pesquisa de Iniciação Científica financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, entre 2014 e 2015 cuja temática foi saúde mental infantojuvenil e práticas educativas parentais.
  • Carolina Elisabeth Squassoni, Programa de Pós Graduação em Terapia Ocupacional (PPGTO), Universidade Federal de São Carlos UFSCar

    Terapeuta Ocupacional. Doutorado e Mestrado em Educação Especial pelo Programa de Pós Graduação em Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Realizando estágio Pós-doutoral no Programa de Pós Graduação em Terapia Ocupacional da UFSCar (PPGTO), São Carlos, São Paulo, Brasil.

Publicado

2017-10-25

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Cid, M. F. B., Santos, G. da C., & Squassoni, C. E. (2017). Cotidiano e práticas educativas parentais: a percepção das famílias de crianças em sofrimento psíquico. Revista De Terapia Ocupacional Da Universidade De São Paulo, 28(2), 190-197. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v28i2p190-197