Afirmação e produção de liberdade: desafio para os centros de atenção psicossocial

Autores

  • Fernanda Nicácio USP; FM; Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional
  • Gastão Wagner de Sousa Campos UNICAMP; Faculdade de Ciências Médicas; Departamento de Medicina Preventiva e Social

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v18i3p143-151

Palavras-chave:

Saúde mental, Desinstitucionalização, Serviços de saúde mental^i1^stendênc, Serviços comunitários de saúde mental, Terapia Ocupacional^i1^stendênc

Resumo

A análise do panorama da atenção em saúde mental no contexto do Sistema Único de Saúde indica um momento significativo do processo de mudança do modelo de atenção. Nesse cenário é fundamental aprofundar a reflexão sobre os desafios de tradução dos princípios e diretrizes da reforma psiquiátrica na prática dos serviços e projetos substitutivos e, especialmente, dos centros de atenção psicossocial, dispositivos estratégicos das redes de atenção psicossocial. Tomando como referência as contribuições basaglianas e de autores da desinstitucionalização, e a análise da trajetória do Núcleo de Atenção Psicossocial da Zona Noroeste como serviço aberto, territorial, 24 horas e substitutivo, partes integrantes do estudo desenvolvido, este artigo discute a centralidade da afirmação da liberdade para a superação do modelo asilar. Destaca que essa perspectiva imprime inovações na prática terapêutica, inscreve novas profissionalidades, e representa uma nova projetualidade nos processos de co-produzir com as pessoas com a experiência do sofrimento psíquico projetos de vida nos territórios.

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Publicado

2007-12-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Nicácio, F., & Campos, G. W. de S. (2007). Afirmação e produção de liberdade: desafio para os centros de atenção psicossocial . Revista De Terapia Ocupacional Da Universidade De São Paulo, 18(3), 143-151. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v18i3p143-151