Sintomas osteomusculares e desempenho ocupacional: um estudo entre músicos instrumentistas no contexto do Distrito Federal, Brasil.

Autores

  • Andréia Louise A. De Carvalho Universidade de Brasília
  • Tatiana Barcelos Pontes Universidade de Brasília
  • Lilian Dias Bernardo Massa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ)
  • Daniela da Silva Rodrigues Universidade de Brasília
  • Pedro H. T. Q. de Almeida Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v27i2p165-171

Palavras-chave:

Terapia ocupacional, Dor musculoesquelética, Músico, Doenças ocupacionais.

Resumo

Objetivo: Determinar a prevalência de sintomatologia osteomuscular entre músicos de uma universidade federal, verificando seu impacto sobre a participação em atividades de vida
diária e o desempenho de atividades laborais. Método: 26 músicos foram avaliados por meio do Questionário de Disfunção do Ombro, Braço e Mão e Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. A relação entre sintomatologia musculoesquelética e desempenho ocupacional foi avaliada por meio dos testes de Mann-Whitney, Teste de Correlação de Spearman e Teste de Chi-Quadrado. Resultados: Foi observado predomínio de queixas osteomusculares nas regiões dos membros superiores e tronco, com baixa procura dos músicos por tratamentos de saúde. Observaram-se diferenças significativas no desempenho de atividades de vida diária e realização de atividades relacionadas à prática musical entre participantes que apresentavam queixas osteomusculares em membros superiores. Conclusão: O desempenho da atividade musical pode levar a processos de adoecimento, influenciando as atividades laborais, e outras áreas do desempenho ocupacional.
Ações voltadas para a prevenção e tratamento de queixas osteomusculares são importantes para a elaboração de estratégias que visam preservar e promover a saúde desta população.

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Biografia do Autor

  • Pedro H. T. Q. de Almeida, Universidade de Brasília
    Terapeuta Ocupacional graduado pela Universidade Federal de São Carlos (2008), especialista em Terapia da Mão e Reabilitação do Membro Superior também pela UFSCar (2010) e Mestre em Terapia Ocupacional pelo Programa de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos - PPGTO-UFSCar (2012). Atualmente é Professor Assistente do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade de Brasília - Faculdade de Ceilândia. Tem experiência na área de Terapia Ocupacional, atuando principalmente nos seguintes temas: terapia ocupacional em disfunção física e recursos de tecnologia assistiva.

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Publicado

2016-08-17

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Sintomas osteomusculares e desempenho ocupacional: um estudo entre músicos instrumentistas no contexto do Distrito Federal, Brasil. (2016). Revista De Terapia Ocupacional Da Universidade De São Paulo, 27(2), 165-171. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v27i2p165-171