O SANGUE PRETO DIANTE DAS JUSTIÇAS: VILA DAS ALAGOAS, 1756

Autores

  • Anne Karolline Campos Mendonça Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2017.137198

Palavras-chave:

Alagoas Colonial, Justiça e Direito, Escravidão e Liberdade, Mulher.

Resumo

A América portuguesa escravista do século XVIII institucionalizou meios que previam a possibilidade da alforria para a população escravizada. Diante dessas situações, havia a imposição de uma série de condições costumeiras (e judiciais), e alicerces que dariam continuidade à manutenção da posição das camadas privilegiadas da sociedade. Problematizações que partam dos processos ou conflitos em nome de alforria podem ser substanciais para a compreensão de escravos e libertos como agentes históricos. Mas também para enxergar afundo o aparato de soluções utilizadas para manter a dominação. Neste trabalho traz-se um estudo de caso do requerimento de Joana do Rosário, mulher preta e forra que se moveu na Vila das Alagoas, em 1756, adentrando, conforme lhe fora possível, numa estrutura jurídica que lhe era contrária, objetivando alcançar a liberdade de membros de sua família.

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Biografia do Autor

  • Anne Karolline Campos Mendonça, Universidade Federal de Pernambuco
    Membro do Grupo de Estudos América Colonial (GEAC-UFAL), coordenado pelo Prof. Dr. Antonio Filipe Pereira Caetano. Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Alagoas. Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco.

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Publicado

2017-08-18

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

O SANGUE PRETO DIANTE DAS JUSTIÇAS: VILA DAS ALAGOAS, 1756. (2017). Sankofa (São Paulo), 10(19), 107-129. https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2017.137198