Poder e fidelidade na interpretação

Autores

  • Christiano Sanches do Valle Silva Intérprete de conferências e tradutor; docente na Formação de Intérpretes de Conferência da PUC-Rio (Pós-Graduação Lato Sensu)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.tradterm.2014.85567

Palavras-chave:

Interpretação, poder, ideologia, fidelidade, neutralidade, agentividade, discurso.

Resumo

Este artigo argumenta que, no âmbito de uma discussão multidisciplinar sobre poder e ideologia na prática da interpretação, diferentes tipos de fidelidade são construídos de acordo com influências do meio em que atuam os intérpretes, em interação com os valores que os informam no exercício de seu ofício. Neste trabalho, são abordadas questões de ética e de controle do discurso por parte do intérprete, com base em estudos de caso, colocando em perspectiva os limites de sua atividade e favorecendo o pensamento crítico sobre a profissão e os estudos acadêmicos que a têm como objeto.

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Biografia do Autor

  • Christiano Sanches do Valle Silva, Intérprete de conferências e tradutor; docente na Formação de Intérpretes de Conferência da PUC-Rio (Pós-Graduação Lato Sensu)

    Possui graduação em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1997), tendo sido bolsista CNPq. Em 2005, concluiu o curso de Formação de Intérpretes de Conferências na mesma universidade e, em 2009, ainda na PUC-Rio, a Formação de Tradutores Inglês-Português. Em 2013, completou Mestrado em Estudos da Linguagem pela PUC-Rio, acerca de questões de poder e ideologia na prática e nos estudos da Interpretação. Atua como profissional nas áreas de tradução técnica escrita e interpretação de conferências, trabalhando com os idiomas inglês, francês e português. Desde 2013 faz parte do corpo docente na Formação de Intérpretes de Conferência da PUC-Rio.

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Publicado

2014-10-15

Edição

Seção

Artigos