A tradução das inscrições em Watchmen

Autores

  • Kátia Hanna Universidade Paulista -UNIP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.v27i0p51-74

Palavras-chave:

Inscrições, histórias em quadrinhos, tradução

Resumo

Este artigo ocupa-se da tradução das inscrições em quatro edições brasileiras de Watchmen, a clássica história em quadrinhos de Alan Moore e Dave Gibbons. O original foi lançado nos EUA entre 1986 e 1987 em doze fascículos pela DC Comics e logo reunidos num único livro. Hoje possui o status de graphic novel. Inscrições são aqui consideradas signos verbais grafados em objetos, como letreiros, jornais, cartas e bilhetes, rótulos de produtos, entre outros. As inscrições fundamentais, aquelas que cumprem papel no progresso da diegese, são sempre traduzidas. Por outro lado, as inscrições contextualizadoras, que informam o leitor do contexto social, cultural ou geográfico podem receber uma das seguintes estratégias: tradução, tradução no rodapé, adaptação cultural, não tradução, apagamento, ou a combinação das estratégias anteriores. A análise das versões da editora Abril em seis fascículos (1988), a do selo da Abril Jovem (1999), em formato original de doze capítulos, da posterior reunião em quatro livros pela Via Lettera (2005-2006), e da Edição Definitiva, em formato álbum de luxo e volume único, lançada pela editora Panini (2011) demonstrou que as estratégias passaram do apagamento e da não tradução para a tradução e a adaptação cultural. 

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Biografia do Autor

  • Kátia Hanna, Universidade Paulista -UNIP

    (Votorantim/SP), doutora em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês pela USP e docente da Universidade Paulista - UNIP. Possui experiência em tradução audiovisual e de literatura infanto-juvenil. Atualmente pesquisa tradução de histórias em quadrinhos, como resultado de sua tese Do Gibi ao Livro: as Traduções de Watchmen no Brasil. 

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Publicado

2016-10-04

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