"Famigerado": um desafio para o tradutor

Autores

  • Anelise Chemin Leopolski
  • Mariana Sbaraini Cordeiro Universidade Estadual do Centro-Oeste.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.tradterm.2010.46317

Palavras-chave:

Tradução, “Famigerado”, Teoria da invisibilidade.

Resumo

Os Estudos de Tradução possibilitam responder a questões que surgem quando lemos Guimarães Rosa, pois como leitores em nossa língua-cultura, a obra de Rosa nos inquieta quando nos deparamos com a sua linguagem: uma construção da sintaxe um tanto quanto diferente e a presença de neologismos. Conhecendo a língua inglesa e também um pouco de sua cultura, questionamo-nos como seria possível transpor alguns desafios peculiares à linguagem rosiana. Assim, neste estudo, analisaremos como isso acontece na única tradução para o inglês do conto Famigerado”, de Barbara Shelby, em 1968. Ao fragmentar a linearidade das frases, isso sugere a descontinuidade do tempo ou da linguagem oral, além de criar uma pontuação também única na versão para a língua inglesa. De que maneira essa singularidade rosiana foi traduzida? Como foi feita a tradução de trechos peculiares de Rosa, por exemplo, “Se sério, se era. Transiu-se-me”? A sintaxe rosiana se faz notável na versão em inglês ou ela se perdeu no processo da tradução? Para nos imbricarmos na tentativa de buscar resposta a esses questionamentos, apropriaremo-nos da definição de tradução domesticadora e estrangeirizadora proposta por Lawrence Venuti na sua Teoria da Invisibilidade.

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Biografia do Autor

  • Anelise Chemin Leopolski
    Graduada em Letras pela Universidade Estadual do Centro-Oeste.
  • Mariana Sbaraini Cordeiro, Universidade Estadual do Centro-Oeste.
    Doutorada em Letras pela Universidade Estadual de Londrina e professora da Universidade Estadual do Centro-Oeste.

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Publicado

2010-06-18

Edição

Seção

Artigos