A tradução tardia do Quixote em Portugal

Autores

  • Silvia Cobelo Universidade de São Paulo - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.tradterm.2010.46318

Palavras-chave:

Quixote, Historiografia da tradução, Bilinguismo, Portugal, Tradução espanhol-português

Resumo

O presente trabalho é uma digressão sobre um fato histórico: a inexistência de uma tradução do Quixote em Portugal por 189 anos, período em que a obra foi editada e lida em espanhol. Inicia-se com um panorama da recepção da obra nesse país desde 1605 até 1793. Em 1794 aparece a primeira tradução ao português, sem indicação de tradutor, editada três vezes. Somente em 1876 surge a primeira tradução assinada, pelos Viscondes de Castilho, de Azevedo e por Pinheiro Chagas. Nesse ensejo, são discutidas as condições históricas e linguísticas que possibilitariam o fato da inexistência da tradução por quase dois séculos, com foco no bilinguismo cultural luso-espanhol que durou 250 anos. Ao final, apresenta-se um trecho do início da obra retirado das edições mencionadas. Por meio dela é possível que se visualize a maneira como O Quixote era lido pelos leitores dos séculos XVII, XVIII e XIX. A partir de então, apresentamos um diálogo entre alguns estudos da tradução,  relacionando alguns temas como proximidade linguística, bilinguismo linguístico e cultural e seus reflexos nas traduções.

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Biografia do Autor

  • Silvia Cobelo, Universidade de São Paulo - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.
    Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-americana do Departamento de Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

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Publicado

2010-06-18

Edição

Seção

Artigos

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