Por que ler os russos?

Autores

  • Graziela Schneider Urso Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.v28i0p35-60

Palavras-chave:

Literatura Russa, Tradução literária, Tradução direta, Recepção, Crítica Literária

Resumo

No Brasil, cada vez mais, há várias traduções de uma mesma obra russa, o que só amplifica as possibilidades de leituras. Como afirma Paz (1971), "Cada tradução é, até certo ponto, uma invenção e, como tal, constitui um texto único." Quanto mais traduções, mais leituras possíveis. No momento, existem pelo menos dez editoras que trazem constantes traduções diretas de textos russos e uma que edita unicamente literatura russa, além de contarmos com um número significativo de tradutoras e tradutores literários do russo, herdeiros diretos ou indiretos do legado de Boris Schnaiderman. Para além de Dostoiévski e Tolstói, atualmente temos publicações de nomes tão diversos como Aleksêievitch, Bulgákov, Búnin, Chalámov, Dobýtchin, Kharms, Koroliênko, Leskov, Tolstáia, Tsvetáieva, entre outros, sem contar inúmeros outros autores presentes nas antologias de contos e textos críticos. Este texto visa apresentar um breve panorama da literatura russa em tradução direta no Brasil, desde as primeiras publicações, na década de 1930 do século XX, até os dias atuais.

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Biografia do Autor

  • Graziela Schneider Urso, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, Brasil.

    Tradutora. Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura Russa, do DLO, FFLCH-USP.

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Publicado

2017-01-24