Tradução, assimilação, resistência e discurso

Autores

  • Giovana Cordeiro Campos de Mello Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.v26i0p13-38

Palavras-chave:

Estudos da Tradução, AD francesa, assimilação, resistência

Resumo

Considerando a tradução como uma prática ideológico-discursiva, este artigo propõe uma reflexão sobre o modo como o sujeito-tradutor responde a seu assujeitamento ideológico, aqui tomado como um ritual que admite o equívoco. A partir da Análise do Discurso francesa de Michel Pêcheux, propomos uma reelaboração de dois conceitos dos Estudos da Tradução: assimilação, neste artigo tomado como a repetição de discursos já sedimentados (identificação); e resistência, tomado como os processos de instauração e fortalecimento de discursos dissidentes (contraidentificação e desidentificação).

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Biografia do Autor

  • Giovana Cordeiro Campos de Mello, Universidade Federal Fluminense
    É Professora Adjunta de Tradução na Universidade Federal Fluminense – UFF, onde coordena o LABESTRAD/UFF – Laboratório de Estudos da Tradução. Possui Doutorado em Letras pela PUC-Rio, com tese na área de tradução intitulada “Assimilação e Resistência sob uma Perspectiva Discursiva: o caso de Monteiro Lobato” (2010); Mestrado em Letras pela UFJF (2004); Mestrado em Letras pelo CES/JF (2005); Especialização em Tradução pela UFMG (2005), além de Bacharelado em Letras/Tradução pela UFJF (2002). Aprovada em concurso para Tradutora e Intérprete da UFRJ, exerceu o cargo de 2009 a 2013. Tem experiência na área de Letras, com atuação no ensino, extensão e pesquisa. Desde 1999, tem concentrado suas pesquisas e trabalhos na área dos Estudos da Tradução, tendo apresentado e publicado trabalhos em eventos nacionais e internacionais, periódicos e livros.

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Publicado

2015-12-29

Edição

Seção

Artigos

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