A eternidade e o desejo: lembrar, ver, dizer
DOI:
https://doi.org/10.11606/va.v0i29.106176Palavras-chave:
Inês Pedrosa, lembrar, ver, dizerResumo
Este artigo analisa o romance A Eternidade e o Desejo, de Inês Pedrosa (2008) buscando compreender os significados do lembrar, do ver e do dizer na reflexão da protagonista Clara. Na condição de cega, em sua peregrinação por lugares do Brasil, Clara revisita os lugares outrora frequentados por António Vieira. Ao mesmo tempo, esse périplo ritualiza em sua memória a leitura dos textos do padre Português cujos conteúdos lhe representam iluminação e entendimento que superam os limites de sua deficiência. A força do “dizer” vieiriano a leva a refletir sobre os poderes da palavra enquanto expressão do corpo, compreendido fenomenologicamente. Embasam nossa análise as percepções sobre o ver e o dizer presentes na filosofia de Merleau-Ponty.
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