Travessias: romance e experiência em Mia Couto e Guimarães Rosa

Autores

  • Naira Almeida Nascimento UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.11606/va.v0i27.85465

Palavras-chave:

Guimarães Rosa, Mia Couto, literatura comparada, alteridade

Resumo

A aproximação entre a escrita do consagrado autor moçambicano Mia Couto (1955- ) e a do brasileiro Guimarães Rosa (1908-1967), já mereceu a consideração de numerosos estudos críticos. O presente artigo volta-se para a produção romanesca de ambos, procurando evidenciar uma outra questão, em geral relegada pela crítica que aborda a interação entre eles: a figura do mediador. Objetiva-se averiguar de que forma a inserção de uma figura mediadora no plano literário, localizada entre as culturas tradicionais rurais e as culturas letradas urbanas, tenta colmatar problemas da tradução linguística, da verossimilhança ficcional no contexto dessas obras e, ainda assim, perspectiva uma espécie de alter-ego narrativo.  

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Biografia do Autor

  • Naira Almeida Nascimento, UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná
    Professora Adjunta de Literatura da UTPFR, Campus Curitiba, com mestrado e doutorado em Estudos Literários pela UFPR.

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Publicado

2015-06-21

Edição

Seção

Dossiê 27: Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e o Pós-Independência

Como Citar

Travessias: romance e experiência em Mia Couto e Guimarães Rosa. (2015). Via Atlântica, 16(1), 215-231. https://doi.org/10.11606/va.v0i27.85465