Social institutions and overcoming the dilemma of colective action in rural settlement

Authors

  • Roberto de Sousa Miranda Universidade Federal de Campina Grande. Unidade Acadêmica de Ciência e Tecnologia Ambiental - UFCG/UACTA

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1808-1150.v0i14p78-98

Keywords:

Social Institutions, Rural Settlements, Semiarid, Paraiba

Abstract

The issue of development is recurrent in academic debates about land reform policies implemented in Brazil from democratization. The challenges of developing reformed areas have been addressed from the difficulties faced by family farmers in gaining access to credit, technical assistance, market and technological innovation. One issue, however, is seldom considered: the influence of social institutions of the settlements on the dynamics of the development of the renovated areas. The conversion of land lord is min the territory of family farming necessarily involves the creation of new institutional arrangements, with rules that define property rights, regulate decision-making processes, establishing mechanisms for conflict resolution and collective consensus report previously established. The effectiveness of these arrangements help to over come called social dilemmas and collective action, that is, the contradictions between individua land group interests. This paper analyzes how the institutional arrangements of the settlement José Antonio Eufrosino, located in Semiarid paraibano affected theim plementation of projects and activities related to socioeconomic development and environmental conflict resolution.

Downloads

Download data is not yet available.

References

BERGAMASCO, S. M. P. P. et al. A diversidade dos impactos locais e regionais dos assentamentos rurais em São Paulo. In: MEDEIROS, L. S. e LEITE, S. (Org.).

Assentamentos rurais: mudança social e dinâmica regional. Rio de Janeiro: Mauad, 2004. p. 97-139.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Plano de desenvolvimento do Assentamento José Antônio Eufrosino. Campina Grande, 2002.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Presidência da República. Lei 11.326, de 24 de julho de 2006. Diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 11 mar. 2012.

CARVALHO, H. M. Formas de associativismo vivenciadas pelos trabalhadores rurais nas áreas oficiais de reforma agrária do Brasil. Curitiba: IICA/NEAD, 1998.

CUNHA, L. H. Manejo comunitário de recursos naturais na Amazônia: arranjos institucionais e mediação externa. 2002. 210f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido) – Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Universidade Federal do Pará, Belém, 2002.

CUNHA, L. H. Da “tragédia dos comuns” à ecologia política: perspectivas analíticas para o manejo comunitário dos recursos naturais. Revista Raízes, Campina Grande, v. 23, n. 01 e 02, p. 10-26, jan./dez. 2004.

CUNHA, L. H.; NUNES, A. M. B.; MIRANDA, R. S. Colapso e reconstrução dos regimes de propriedade e o manejo dos recursos naturais em áreas de assentamento. In: ENCONTRO DA REDE DE ESTUDOS RURAIS, 1., 2006, Niterói. Anais... Niterói: UFF. CD-ROM.

DIMAGGIO, P. J. e POWELL, W. W. Introdução. In: POWELL, W. W. Y DIMAGGIO, P. J. (Comp.). El nuevo institucionalismo en el análisis organizacional. México: Fondo de Cultura Económica, 1999. p. 33-75.

FERNÁNDEZ, A. J. C. e FERREIRA, E. C. Os impactos socioeconômicos dos assentamentos rurais em Mato Grosso. In: MEDEIROS, L. S. e LEITE, S. (Org.). Assentamentos rurais: mudança social e dinâmica regional. Rio de Janeiro: Mauad, 2004. p. 187-226.

HALL, P. A. e TAYLOR, R. C. R. As três versões do neo-institucionalismo. Revista Lua Nova, São Paulo, n. 58, p. 194-223, 2003.

HARDIN, G. The tragedy of the commons. Science Magazine, Washington, v. 162, n. 3859, p. 1243-1248, Dec. 1968.

LEITE, S. et al. Impactos dos assentamentos: um estudo sobre o meio rural brasileiro. São Paulo: EDUNESP, 2004.

LOPES, E. S. A. et al. Organização produtiva dos assentamentos rurais do Estado de Sergipe. In: MEDEIROS, L. S. e LEITE, S. (Org.) Assentamentos rurais: mudança social e dinâmica regional. Rio de Janeiro: Mauad, 2004. p. 229-269.

MALAGODI, E. A. e ARAÚJO, P. L. A organização da produção e os desafios do desenvolvimento nas áreas de assentamentos de reforma agrária. In: DUQUE, G. et al. Agricultura familiar: a diversidade das situações rurais. Campina Grande: GPAF/PPGS/UFCG, 2005. CD-ROM.

MIRANDA, R. S e CUNHA, L. H. A materialização da estrutura organizacional do MST. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ANTROPOLOGIA, 25., 2006, Goiânia. Anais... Recife: Associação Brasileira de Antropologia. CD-ROM.

MIRANDA, R. S. Desempenho institucional e a superação dos dilemas sociais em assentamentos do semi-árido paraibano. 2007. 145f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, 2007.

MIRANDA, R. S. Ecologia política da soja e processos de territorialização da soja no Sul do Maranhão. 2011. 203f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, 2011.

MOREIRA, R. J. Agricultura familiar e assentamentos rurais: competitividade, tecnologia e integração social. In: FERREIRA, A. D. D. e BRANDENBRUG, A. Para pensar outra agricultura. Curitiba: EDUFPR, 1998. p. 171-195.

NEVES, D. P. Assentamento rural: reforma agrária em migalhas. Niterói: EDUFF, 1997. p. 347-400.

NEVES, D. P. Assentamento rural: confluência de formas de inserção social. Revista Estudos, Sociedade e Agricultura, Rio de Janeiro, n. 13, p. 5-28, out. 1999.

NORTH, D. C. Institutions, institutional change and economic performance. Cambridge: Cambridge University Press, 1990.

NUNES, A. M. B. A (re)pecuarização do semiárido nordestino: reconversões produtivas entre agricultores familiares do Pajeú (PE). 2011. 202f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, 2011.

OLSON, M. Lógica da ação coletiva. São Paulo: EDUSP, 1999.

OSTROM, E. Governing the commons: the evolution of institutions for collective action. New York: Cambridge University Press, 1990.

OSTROM, E. Rules, games, and common-pool resources. Michigan: University of Michigan, 1994.

OSTROM, E. A behavioral approach to the rational choice theory of collective action. American Political Science Review, Washington, v. 92, n. 01, p. 1-21, Mar. 1998.

PETERS, B. G. El nuevo institucionalismo: teoria institucional en ciencia política. Barcelona: Gedisa, 2003.

PIRAUX, M e MIRANDA, R. S. A longa emergência da agricultura familiar: relações entre atividade agrícola, atores sociais e formas de intervenção do Estado no Agreste paraibano. Revista Raízes, Campina Grande, v. 30, n. 2, p. 52-67, jul./dez. 2010.

ROCHA, R. e APEL, M. Onde estão os nossos sonhos? Um estudo sobre o assentamento rural Vitória da União. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Nova, 1992.

ROMERO, J. J. Los nuevos institucionalismos: sus diferencias, sus cercanías. In: POWELL, W. W. e DIMAGGIO, P. J. (Comp.). El nuevo institucionalismo em el análisis organizacional. México: Fondo de Cultura Econômica, 1999. p. 7-29.

SABOURIN, E. Práticas de reciprocidade e economia de dádiva em comunidades rurais do nordeste brasileiro. Revista Raízes, Campina Grande, n. 20, p. 41-49, jan./dez. 2001.

SABOURIN, E. Mudanças sociais, organização dos produtores e intervenção externa. In: CARON, P. e SABOURIN, E. Camponeses do sertão: mudanças das agriculturas familiares no Nordeste do Brasil. Brasília: Embrapa, 2003. p. 145-178.

SCOPINHO, R. A. Sobre cooperação e cooperativas em assentamentos rurais. Psicologia & Sociedade, Belo Horizonte, v. 19, n. e., p. 84-94, 2007.

Published

2011-06-20

How to Cite

Social institutions and overcoming the dilemma of colective action in rural settlement. (2011). Agrária (São Paulo. Online), 14, 78-98. https://doi.org/10.11606/issn.1808-1150.v0i14p78-98