"Camarão que dorme a onda leva": relfexiones éticas sobre el trabajo de campo en contextos peligrosos
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v26i1p385-407Palabras clave:
Ética en la investigación, Trabajo de campo, Etnografía, PeriferíaResumen
A partir del relato de una situación extrema -de violencia y amenaza directa a la vida- vivida en el curso de una etnografía, pretendo en este texto
abordar cuestiones metodológicas y éticas más amplias inherentes a la dinámica del trabajo de campo. Exploro, entre otros puntos, la introducción (en este caso, indebida) de dispositivos fotográficos durante la observación participante y el despliegue de este episodio en la producción de datos y la conformación de la investigación en general. Yo sostengo que frente a la violencia que impregna la ciudad contemporánea, y a la que necesariamente -con distintos niveles de riesgo- se exponen los estudiosos en las llamadas investigaciones in loco en contextos marcados por la criminalidad (como las favelas dominadas por el narcotráfico), es imprescindible discutir las medidas que pueden venir en su ayuda, ya sea para no comprometer la realización del estudio, ya sea, y, sobre todo, para salvaguardar su integridad física y psicológica.
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Referencias
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