De la guerra contra las drogas a la guerra contra los virus: necropolítica y resistencia en Cracolândia
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29isuplp319-328Palabras clave:
cracolandia, necropolítica, covid-19, resistenciaResumen
El artículo analiza las formas de resistencia presentes en la Cracolandia de São Paulo frente a la pandemia delCovid-19 y sus efectos. Hemos utilizado documentos públicos y artículos académicos sobre los temas tratados para describir las acciones de resistencia de los militantes y otros frecuentadores de ese territorio. El análisis de estas acciones, ante la represión policial y el ataque de los medios de comunicación a Cracolândia, se realizó con las ideas de Achille Mbembe como referencia teórica. Vimos cómo, a pesar de estar marcados por la necropolítica, los usuarios de crack, junto con militantes de diversas entidades y colectivos, niegan a diario, a veces festivamente, el necropoder. Resisten por sus vidas con tácticas de contención letal materializadas en talleres de autocuidado, distribución de alimentos e iniciativas de ayuda mutua
Descargas
Referencias
ADORNO, Rubens Camargo Ferreira; RUI, Taniele; SILVA, Selma Lima; MALVASI, Paulo Artur; VASCONCELLOS Maria da Penha; GOMES, Bruno Ramos; CALIL, Thiago Godoi. (2013). “Etnografia da cracolândia: notas sobre uma pesquisa em território urbano”. Saúde & Transformação Social, v. 4, n. 2, p. 04-13, 2013.
ALVES, Ygor Delgado. (2014). “A Cracolândia como ‘communitas’ e o frade craqueiro”. In: RAMMINGER, Tatiana; SILVA, Martinho (Orgs). In: Mais substâncias para o trabalho em saúde com usuários de drogas. Porto Alegre: Rede UNIDA.
ALVES, Ygor Delgado. (2017). Jamais fomos zumbis: contexto social e craqueiros na cidade de São Paulo. SciELO-EDUFBA.
ALVES, Ygor Delgado; PEREIRA, Pedro Paulo Gomes. (2019). Sob fogo cruzado: antecedentes, construção e desmonte do programa De Braços Abertos na Cracolândia paulistana. Salvador: EDUFBA.
BALANÇO GERAL. (2020). Justiça nega pedido do Ministério Público para esvaziar a Cracolândia em SP. Youtube, 14 maio 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=hom6YPYH3yQ . Acesso em: 14 maio 2020.
BENICIO, Luis Fernando de Souza; BARROS, João Paulo Pereira; RODRIGUES, Jéssica Silva; SILVA, Dagualberto Barboza da; LEONARDO, Camila dos Santos; COSTA, Aldemar Ferreira. (2018). “Necropolítica e pesquisa-intervenção sobre homicídios de adolescentes e jovens em Fortaleza, CE”. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 38, n. SPE2, p. 192-207.
BORTOLOZZI JUNIOR, Flávio. (2018). Resistir para re-existir: criminologia (d)e resistência diante do governamento necropolítico das drogas. 294f. Tese de Doutorado em Direito. Curitiba: Universidade Federal do Paraná.
CALIL, Thiago Godoi. (2016). “Relatos e imagens da cracolândia: modos de vida e resistência na rua”. Cadernos de Arte e Antropologia, v. 5, n. 2, p. 91-102.
CIDADE ALERTA RECORD. (2020). “Cracolândia lotada gera preocupação em meio à pandemia de coronavírus”. Youtube, 20 mar. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KYqohwAQHWE . Acesso em: 11 maio 2020.
G1. (2020). Coronavírus não muda rotina nas cracolândias. Globo.com, 31 mar. 2020. Disponível em: http://g1.globo.com/sao-paulo/videos/v/coronavirus-nao-muda-rotina-nas-cracolandias/8446857/ . Acesso em: 14 maio 2020.
LEMES, Conceição. “Morador: ‘Contra o coronavírus, aqui na Cracolândia, é bomba, muito bomba!’”. VIOMUNDO, 24 ABR. 2020. Disponível em: https://www.viomundo.com.br/denuncias/morador-contra-o-coronavirus-aqui-na-cracolandia-e-bomba-muito-bomba-video.html . Acesso em: 14 maio 2020.
LOPES, Carmen. (2020a). “Para as pessoas que tem me perguntado sobre o território da Cracolândia”. São Paulo, 25 mar. 2020. Facebook: Carmen Lopes. Disponível em: https://www.facebook.com/carmen.lopes.7547 Acesso em: 29 maio 2020.
LOPES, Carmen. (2020b). Ação no território da Cracolândia hoje!! São Paulo, 1 abr. 2020b. Facebook: Carmen Lopes. Disponível em: https://www.facebook.com/carmen.lopes.7547 Acesso em: 29 maio 2020.
MACRAE, Edward.; TAVARES, Luiz Alberto.; NUÑEZ, Maria Eugênia. (Orgs). (2013). Crack: contextos, padrões e propósitos de uso. Salvador: EDUFBA.
MBEMBE, Achille. (2016). “Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte”. Arte & Ensaios, vol.32, pp.123-151.
MEDEIROS, Flavia. (2017). “A necropolítica da ‘guerra’: tecnologias de governo, ‘homicídios’ e ‘tráfico de drogas’ na região metropolitana do Rio de Janeiro”. Abya Yala, v. 2, n. 2-2018, 2017.
MEDEIROS, Regina. (2015). “A epidemia do crack a quem interessa”. (2015). In: SUDBRACK, Maria Fátima Olivier; CONCEIÇÃO, Maria Inês Gandolfo; SILVA, Isabela Machado; LORDELLO, Sílvia Renata (Orgs). ABRAMD: compartilhando saberes, v. 1, p. 208-224.
NETO, Olegario da Costa Maya. (2018). “Necropolítica da colonialidade no Brasil: segregação e desumanização no Hospital Colônia de Barbacena e na Cracolândia, em São Paulo”. Meridional. Revista Chilena de Estudios Latinoamericanos, n. 11, p. 149-177.
OLIVEIRA, Nathália; RIBEIRO, Eduardo. (2018). “O massacre negro brasileiro na guerra às drogas”. SUR 28, v. 15, n. 28, pp35-43.
PINTO, Rodrigo Teixeira. (2015). “Transformando-se em zumbi: a representação monstruosa do usuário de crack”. Sociologias Plurais, vol.3, n.1, p.106-116.
RIBEIRO JÚNIOR, Antônio Carlos. (2016). “As drogas, os inimigos e a necropolítica”. Cadernos do CEAS: Revista crítica de humanidades, n. 238, p. 595-610.
RUI, Taniele. (2014). “Usos da ‘Luz’ e da ‘cracolândia’: etnografia de práticas espaciais”. Saúde e Sociedade, vol.23, p. 91-104.
STOCHERO. Tatiana. “PM cancela autorização para bloco desfilar na Cracolândia; 'Vamos sair, faça chuva ou faça bomba', diz organizador”. G1, 21 fev. 2020.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Cadernos de Campo (São Paulo, 1991)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Autorizo a Cadernos de Campo a publicar el trabajo de mi autoría/responsabilidad, así como me responsabilizo por el uso de imágenes, si se aceptada su publicación.
Estoy de acuerdo con esta declaración como una expresión absoluta de la verdad y confirmo el carácter inédito de la obra presentada. Asumo la plena responsabilidad del material presentado en mi nombre y en el de los eventuales coautores