Pesa, luego existe: hacia una antropología que corra (peligro)

Autores/as

  • Amanda Horta Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
  • Renato Jacques Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29i2pe171329

Palabras clave:

Teoría antropológica, Antropología del cuerpo, Etnología, Descolonialidad

Resumen

Este artículo tiene lugar en la intersección de dos proyectos de trabajo de campo, uno entre los indígenas del Territorio Indígena del Xingu que viven en la ciudad de Canarana, el otro con grupos de danza contemporánea en la ciudad de São Paulo. Nuestra intención es poner de relieve los importantes efectos de tomar en serio la posibilidad de que otros mundos conduzcan a otros modos de conocimiento, estableciendo, desde la perspectiva del cuerpo y sus poderes moduladores, una crítica de los enfoques estrictamente intelectuales del conocimiento que requieren una experiencia directa. Lo que sugerimos aquí es una radicalización de la propuesta de tomar en serio la verdad de nuestros interlocutores y socios de investigación, no sólo escuchando sus verdades como verdades para ellos, sino escuchándolas como verdades que definen por sí mismas los límites de su extensión.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Amanda Horta, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

    Licenciada en Ciencias Sociales, maestra y doctora en Antropología Social en el Museu Nacional de la Universidade Federal do Rio de Janeiro

  • Renato Jacques, Universidade de São Paulo

    Licenciado en Ciencias Sociales por la Universidade Federal de Minas Gerais. Maestro y estudiante de doctorado en Antropología Social en la Universidad de São Paulo

Referencias

BAITELLO, Norval. (2012). O pensamento sentado. Sobre glúteos, cadeiras e imagens. São Leopoldo, RS: Editora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos.

BELAUNDE, Luisa Elvira. (2016). Corpo terra - Tempo lua: Reflexões sobre o chão e a incerteza entre os Quechua-lamas da Alta Amazônia Peruana. In: Incerteza Viva. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo.

BECHELANY, Fabiano Campelo. (2017). Suasêri: a caça e suas transformações com os Panará. Tese de Doutorado em Antropologia. Brasília: Brasília: PPGAS-UNB.

CASTAÑEDA, Carlos. (1971). Uma estranha realidade. Rio de Janeiro: Editora Record.

CORREA XAKRIABÁ, Célia Nunes. (2018). O Barro, o genipapo e o giz no fazer epistemológico de autoria Xakriabá: reativação da memória por uma educação territorializada. Dissertação de Mestrado em Sustentabilidade junto a Povos e Terras Tradicionais. Brasília: PPG-Sustentabilidade, UNB.

COELHO DE SOUZA, Marcela Stockler. (2014). Conhecimento indígena e seus conhecedores: uma ciência duas vezes concreta. In: CARNEIRO DA CUNHA, Manuela; CESARINO, Pedro. (Orgs.). Políticas culturais e povos indígenas. São Paulo: Cultura Acadêmica.

COELHO DE SOUZA, Marcela Stockler. (2017). Uma irritante duplicidade: breve nota sobre a contramestiçagem e os Kisêdjê. In: R@U - Revista de Antropologia da UFSCar, vol.9, n.2.

DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Felix. (1992). O que é a Filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. São Paulo: Editora 34.

DICIO. (2020). Dicionário Online de Português. Disponível em: https://www.dicio.com.br/costume/ Último acesso em junho de 2020.

FAVRET-SAADA, Jeanne. (1977). Les mots, la mort, les sorts. Paris: Gallimard.

GOLDMAN, Marcio. (2016). Mais alguma antropologia: ensaios de geografia do pensamento antropológico. São Paulo: Ponteio.

GUSS, David. (1989). To Weave and Sing: Art, Symbol and Narrative in the South American RainForest. Berkeley: University of California Press.

GUERREIRO, Antônio. (2012). Ancestrais e suas sombras: Uma etnografia da chefia kalapalo e seu ritual mortuário. Tese de Doutorado em Antropologia Social. Brasília: PPGAS-UnB.

HORTA, Amanda. (2018). Relações indígenas em Canarana. Tese de doutorado em Antropologia Social. Rio de Janeiro: PPGAS Museu Nacional-UFRJ.

HORTA, Amanda. (2017). Indígenas em Canarana: notas citadinas sobre a criatividade Parque-Xinguana. In: Revista de Antropologia, n.60, v. 1.

INGOLD, Tim. 2008. Pare, olhe, escute! Visão, audição e movimento humano. In: Ponto Urbe, n.3.

JACQUES, Renato. (2015). Dançando estruturas: Lévi-Strauss, Alfred Gell e a dança contemporânea. In: Cadernos de Campo, n.24, v.24.

JACQUES, Renato. (2015). Ensaio ao pé da letra: etnografando processos criativos de danças contemporâneas. São Paulo: Editora Biblioteca 24 Horas.

JACQUES, Renato. (2019). Ensaiando corpos: a dança contemporânea, o improviso e a indomesticação (co)movente do pensamento. In: Revista Tessituras, n.2, v.7.

LAGROU, Els. (2007). A fluidez da forma: arte, alteridade e agência em uma sociedade amazônica (Kaxinawa, Acre). Rio de Janeiro: TopBooks.

LAPLANTINE, François. (2015). The life of the senses: Introduction to a modal anthropology. New York: Bloomsbury.

LATOUR, Bruno. (2000). Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo: UNESP.

LATOUR, Bruno. (2004). Políticas da natureza: Como fazer ciência na democracia. Tradução de Carlos Aurélio Mota de Souza. Bauru: Edusc.

LÉVI-STRAUSS, Claude. (1989). O Pensamento selvagem. Campinas: Papyrus.

LIGIÉRO, Zeca. (2011). O conceito de “motrizes culturais” aplicado às práticas performativas afro-brasileiras. Revista Pós Ciências Sociais, vol.8, n.16.

LIMA, Tânia Stolze. (1995). A parte do Cauim: Etnografia juruna. Tese de Doutorado em Antropologia Social. Rio de Janeiro: PPGAS Museu Nacional - UFRJ.

LIMA, Tânia Stolze. (2002). O que é um corpo? In: Religião e Sociedade, Rio de Janeiro, vol.22, n. 1.

LIMA, Tânia Stolze. (2005). Um Peixe olhou para mim: O povo Yudja e a perspectiva. São Paulo: UNESP/ ISA/ NUTI.

MERLEAU-PONTY, Maurice. (1968). The Visible and the Invisible, followed by working notes. Evanston, Northwestern: University Press.

OLIVEIRA, Joana Cabral de. (2012). Entre plantas e palavras: Modos de constituição de saberes entre os Wajãpi. Tese de Doutorado em Antropologia Social. São Paulo: PPGAS USP.

SEEGER, Anthony; DA MATTA, Roberto; VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. (1979). A construção da pessoa nas sociedades indígenas brasileiras. In: Boletim do Museu Nacional, vol.32.

STRATHERN, Marilyn. (2006). O Gênero da dádiva: problemas com as mulheres e problemas com a sociedade na Melanésia. Tradução de André Villalobos. Campinas: Editora da Unicamp.

STENGERS, Isabelle. (2011). Cosmopolitics II. Translated by Robert Bononno. Minneapolis: University of Minnesota Press.

STENGERS, Isabelle. (2017). Reativar o animismo. Tradução de Jamille Pinheiro. Belo Horizonte: Chão de Feira;

TAYLOR, Anne-Christine. (1996). The Soul’s body and its states: An Amazonian perspective of being human. In: The Journal Of The Royal Anthropological Institute. Vol. 2, No. 2.

VILAÇA, Aparecida. (2005). Chronically unstable bodies: Reflexions on Amazonian corporalities. In: The Journal of the Royal Anthropological Institute, vol.11, n.3.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. (2002). A Inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac & Naify.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. (2012). “Transformação” na antropologia, transformação da “antropologia”. In: Mana vol.18, n.1.

WACQUANT, Loïc. (2002). Corpo e alma: notas etnográficas de um aprendiz de boxe. Rio de Janeiro: Relume-Dumará.

WAGNER, Roy. (1972). Habu: The innovation of meaning in Daribi Religion. Chicago: The University of Chicago Press.

WOLPERT, Daniel. (2011). A razão para os cérebros existirem. (17m59s). TED. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7s0CpRfyYp8&t=427s Último acesso 7/11/2021.

Publicado

2020-12-31

Número

Sección

Artigos e Ensaios

Cómo citar

Horta, A., & Jacques, R. (2020). Pesa, luego existe: hacia una antropología que corra (peligro). Cadernos De Campo (São Paulo, 1991), 29(2), e171329. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29i2pe171329