“Favor a gente não cobra, né?”: Redes de solidariedade na fronteira de Ponta Porã (BR) e Pedro Juan Caballero (PY)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v31i2pe195103Palabras clave:
Frontera Brasul y Paraguay, Ponta Porã y Pedro Juan Caballero, Dadiva y robo, Redes de solidariedadResumen
Las regiones caracterizadas por la división de límites físicos y simbólicos, las llamadas fronteras, reúnen una diversidad de fenómenos socioculturales significativos, en particular, los que permitena pensar las tramas relacionales que tienen lugar en estos espacios. La proximidad entre algunas de estas fronteras engendra rasgos sociohistóricos, económicos y culturales indeleblemente marcados por peculiaridades; que confluyen en un conjunto complejo e indistinto cuyas posibilidades de investigación social constituyen un verdadero reto. El artículo aborda cuestiones relativas al acceso a los servicios de salud pública en la frontera, a través del Sistema Brsileño de Salud (SUS), de Ponta Porã/BR y Pedro Juan Caballero/PY por parte de personas indocumentadas. El análisis se centra en categorías específicas, como (in)documentado, la dadiva y el robo, solidaridad/renuncia. Los datos etnográficos fueron obtenidos en trabajo de campo realizado en las ciudades de Ponta Porã/BR y Pedro Juan Caballero/PY y comprenden los meses de junio y julio de 2016, junio de 2017 y agosto de 2018. Se concluye que las redes de solidaridad que operan en la frontera Brasil/Paraguay, operacionalizadas por las dádivas y contra-dádivas, son indispensables para el acceso de la población local, tanto brasileña como paraguaya, a los servicios de salud prestados por el SUS, dada la burocracia existente en el sistema de salud brasileño.
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