Las mujeres angolanas en el imaginario colonial portugués: un breve análisis histórico

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v32i2pe207266

Palabras clave:

Mujeres angoleñas, colonialismo portugués, promoción social, prácticas y representaciones, lucha anticolonial

Resumen

Basado principalmente en fuentes periodísticas, trato de repensar a la mujer en la sociedade colonial angolana. La intención es demostrar cómo las ideas de “raza”, “civilismo”, “docencia” e "inserción social” de las mujeres, reflejadas en las leyes y prácticas coloniales de la década de 1960, ocurrieron a la sombra del Estatuto do Indigenato. Un código normativo que, desde principios del siglo XX, diferenciaba a los individuos de raza negra o sus descendientes de portugueses.  Formas anteriores de “cosificación” y “promoción de la mujer”, en este período se creía que la colonización había adoptado un proceso incompleto al desconocer el papel de la mujer en la sociedad africana. También hablo sobre el contexto exigir un poscionamiento de las mujeres en un ambiente de miedo e inseguridad con la lucha anticolonial.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

Referências

Jornais

Angola/Revista. 1974. Luanda, Arquivo da Biblioteca Nacional de Angola.

Diário da manhã. 1964; 1965; 1967. Luanda, Arquivo da Biblioteca do Governo Provincial.

Diário de Notícias. 1964. Luanda. Arquivo da Biblioteca do Governo Provincial.

Diário de Luanda. 1975. Luanda. Arquivo da Associação Tchiweka de Documentação.

Jornal ABC – Diário de Angola. 1965; 1966, 1971. Lisboa. Arquivo da Hemeroteca de Lisboa.

Jornal da Huíla. 1974. Luanda. Arquivo da Biblioteca do Governo Provincial.

Jornal de Benguela. 1964, Luanda, Arquivo da Biblioteca do Governo Provincial.

Jornal de Angola. 1960. Luanda. Arquivo da Biblioteca Nacional de Angola.

Jornal do Congo. 1962; 1963; 1968. Luanda. Arquivo da Biblioteca do Governo. Provincial.

Jornal dos Musseques. Revista ABC – Diário de Notícias. 1967, 1968, 1969. Luanda. Arquivo da Biblioteca do Governo Provincial.

Jornal Notícia. 1974. Luanda. Arquivo da Biblioteca Nacional de Angola.

Jornal o apostolado. 1961. Luanda. Arquivo da Biblioteca do Governo Provincial.

O angolense. 1975. Luanda. Arquivo da Associação Tchiweka de Documentação.

O correio. 1974. Luanda. Arquivo da Associação Tchiweka de Documentação.

O debate. 1961. Luanda. Arquivo da Biblioteca do Governo Provincial.

O Namibe. 1962. Luanda. Arquivo da Biblioteca do Governo Provincial.

O Lobito. 1964; 1973. Luanda. Arquivo da Associação Tchiweka de Documentação.

Província de Angola. 1971; 1972; 1974; 1975. Luanda. Arquivo da Biblioteca Nacional de Angola.

Revista Ilustrada. 1968; 1969. Arquivo da Hemeroteca de Lisboa.

Semanário Unidade e luta. 1981. Luanda. Arquivo da Associação Tchiweka de Documentação.

Tribuna dos Musseques. Jornal ABC – Diário de Notícias. 1967, 1968, 1969. Luanda. Arquivo da Biblioteca do Governo Provincial.

bibliográficas

AHU. Relatório de Governo –– Distrito da Lunda – 1961-1963, Lisboa, Arquivo Histórico Ultramarino.

AMSELLE, Jean-Loup. 2017. Etnias e espaços: por uma antropologia topológica. In AMSELLE, Jean-Loup; M’BOKOLO, Elikia (orgs). No centro da etnia: etnias, tribalismo e Estado na África. Tradução de Maria Ferreira; revisão da tradução de Alexandre dos Santos. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes.

BARBEITOS, Arlindo. 2016. A raça e o racismo: algumas incidências sobre Angola. In Mulemba. 6 (12).

BIRMINGHAN, David. 2017. Colonialismo vs. Nacionalismo. In Breve História da Angola Moderna [Séc. XIX-XXI]. Lisboa: Guerra e Paz.

BITENCOURT, Marcelo. 2017. O futebol nos musseques e nas empresas de Luanda (1950-1960). In Análise Social, 225, LII (4º). http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/n225a08.pdf. Acesso em 11/01/2022.

BOSSLET, Juliana. Lazer em Luanda. 2017. O controle do tempo livre dos trabalhadores e a manutenção da ordem colonial. In Análise social, 225, L II (4º).

BOSSLET, Juliana. 2014. A cidade e a guerra. Relações de poder e subversão em São Paulo de Assunção de Luanda (1961-1975). Niterói, Tese de doutoramento.

BRANCO, Sofia. 2015. As mulheres e a guerra colonial – mães, filhas, mulheres e namoradas. A retaguarda dos homens na frente de batalha. Lisboa: A esfera dos Livros.

CARVALHO, Paulo. 2011. Angola: Estrutura Social da Sociedade Colonial. In Revista Angolana de Sociologia. 7. https://journals.openedition.org/ras/1185.

CDIH - Centro de Documentação e Investigação Histórica do MPLA. 2008. História do MPLA. (Vol. I 1940-1966). Luanda.

D’ANTAS, Lizete. 2012. Grupo feminino de Santa Cecília e o clero católico progressista nos anos sessenta. Luanda: Instituto Nacional das Industrias Culturais – INIC.

FERNANDES, J. A. Soares. 1966. A mulher africana – alguns aspectos da sua promoção social em Angola. Lisboa: Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina.

GARCIA, Rita. 2016. Luanda como ela era, 1960 – 1975 – Histórias e memórias de uma cidade inesquecível. Lisboa: Oficina do Livro.

GOMES, Catarina Antunes. 2014. O mito da portugalidade no ensino colonial: a história e a razão metonímica. In Mulemba. 4(8). https://journals.openedition.org/mulemba/263. Acesso em 24/08/2021.

HEIMER, Franz-Wilhelm. 1980. O processo de descolonização em Angola, 1974-1976. Um ensaio em Sociologia política. Lisboa, A regra do Jogo.

HEIMER, Franz-Wilhelm. 1971. Estrutura social e descolonização em Angola. Paris,. http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223893641S4fXU7py7Oh19YJ3.pdf. Acesso em 24/08/2020.

HENRIQUES, Isabel Castro. 2019. Mulheres africanas em Portugal – o discurso das imagens (séculos XV-XXI). República portuguesa. Secretaria de Estado para a Cidadania e a Igualdade.

HENRIQUES, Isabel Castro. 1999. A sociedade colonial em África: ideologias, hierarquias, quotidianos. In BETHENCOURT, Francisco; CHAUDHUR, Kirti (direção) História da Expansão Portuguesa. Vol. 5. Navarra: Círculo de Leitores.

JAHIC, Tea. 2014. Angola e a luta pela emancipação nacional. Croácia, Zagreb, Monografia de Graduação.

MUDIMBE, V. Y. 1988. The invention of Africa. Bloomington, Indiana University Press.

M’BOKOLO, Elikia. 2011. “O Triunfo da ideia colonial”. In África Negra. História e Civilizações, tomo II. Do Século XIX aos nossos dias. Salvador: EDUFBA.

NETO, Maria da Conceição. 2017. De Escravos a “Serviçais”, de “Serviçais” a “Contratados”: Omissões, perceções e equívocos na história do trabalho africano na Angola colonial. In Cadernos de Estudos Africanos (33), dezembro.

NETO, Maria da Conceição. 2013. Igrejas cristãs e o nacionalismo angolano: o paradoxo católico. Mulemba – Revista da Faculdade de Ciências Sociais da UAN, Vol. III nº 6.

NETO, Maria da Conceição. 2003. Breve Introdução Histórica. Angola: Processos políticos na luta pela Independência.

MEDINA, Maria do Carmo (org), Luanda, Faculdade de Direito da UAN (2ª edição ampliada Coimbra, Almedina, 2012).

NETO, Maria da Conceição. 2000. Angola no século XX até 1974. O Império Africano: séculos XIX e XX. VALENTIM, Alexandre (orgs.). Lisboa: Edições Colibri.

NETO, Maria da Conceição. 1997. Ideologias, contradições e mistificações da colonização de Angola no século XX. Lusotropie, https://www.persee.fr/doc/luso_1257-0273_1997_num_4_1_1105.

NETO, Maria da Conceição. 1992. As fronteiras por dentro da nação – divisões étnicas, sócio-econômicas e sócio-políticas numa perspectiva histórica. In Angola: a crise e o desafio democrático. Luanda.

OYĚWÙMÍ, Oyèrónké. 2018. Conceitualizando o gênero: os fundamentos dos conceitos feministas e o desafio das epistemologias africanas. Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico, COSTA-BERNARDINO, Joaze; TORRES-MALDONADO & GROSFOGUEL, Ramon. (Orgs.) 1 ed. Belo Horizonte: Autência Editora.

OYĚWÙMÍ, Oyèrónké. 2017. La invención de las mujeres – Una perspectiva africana sobre los discursos occidentales del género. Colombia, Astraea.

PANTOJA, Selma. 2019. Conexões e identidades de gênero no caso Brasil e Angola, Sécs. XVIII e XIX. https://docplayer.com.br/2550050-Conexoes-e-identidades-de-genero-no-caso-brasil-e-angola-secs-xviii-xix.html.

PINTO, Tatiana Pereira Leite. 2011. Modernidade x Tradição: homem novo e o “problema” racial e étnico em Angola. In Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH. São Paulo.

PORTUGAL. Ministério do Ultramar, do Estatuto dos Indígenas Portugueses das províncias da Guiné, Angola e Moçambique. 1954. Diário do Governo n.º 110/1954, Série I de 1954-05-20. https://dre.pt/web/guest/pesquisa/-/search/635399/details/maximized.

REIS, Fidel Raul Carmo. 2010. Das políticas de classificação às classificações políticas (1950-1996) - A configuração do campo político angolano: contributo para o estudo das relações raciais em Angola. Lisboa: ISCTE-IUL, Tese de doutoramento.

RIBEIRO, Margarida Calafate. 2007. África no Feminino – As mulheres portuguesas e a Guerra Colonial. Lisboa, edições afrontamento.

RODRIGUES, Laís Helena Custódio. 2016. Entre legados coloniais e agências: as zungueiras na produção do espaço urbano de Luanda. Brasília: PPG-DSCI. Dissertação de Mestrado.

SEGATO, Rita Laura. 2012.Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico Decolonial. In: e-cadernos CES, n 18.

SERRA, Filomena. 2016. Visões do Império: a 1ª Exposição Colonial Portuguesa de 1934 e alguns dos seus álbuns. In Revista Brasileira de História da Mídia (RBHM). V. 5, n. 1, jan./jun.https://revistas.ufpi.br/index.php/rbhm/article/view/4516. Acesso em 17/08/2021.

SILVA, Dayane Augusta Santos da. Fazer pesquisa em Angola: Notas sobre pesquisa histórica e documental. In. ABE África – Revista da Associação Brasileira de Estudos Africanos, v.7, n.7, 2022. https://revistas.ufrj.br/index.php/abeafrica/article/view/53398.

TANGA, Lino. 2012. O Ensino Indígena em Angola e o Papel dos Missionários. Lisboa, Dissertação de Mestrado.

VICENTE, Felipa. 2013. “Rosita” e o império como objeto do desejo”. https://www.buala.org/pt/corpo/rosita-e-o-imperio-como-objecto-de-desejo.

ZAMPARONI, Valdemir. 2004. Da escravatura ao trabalho forçado: teorias e práticas. Africana Studia. Edição da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Nº 7. https://ojs.letras.up.pt/index.php/AfricanaStudia/article/view/7163.

Publicado

2023-12-08

Número

Sección

Artigos e Ensaios

Cómo citar

Silva, D. A. S. da . (2023). Las mujeres angolanas en el imaginario colonial portugués: un breve análisis histórico. Cadernos De Campo (São Paulo, 1991), 32(2), e207266. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v32i2pe207266