Correlação entre as ferramentas de triagem ICM/Sapori com os resultados obtidos por Dexa e entre ICM/Sapori com a ferramenta Frax para avaliar o risco de fratura

Autores

  • Ricardo The Chen Universidade de São Paulo
  • Isabela Goulart Gil Choi Universidade de São Paulo
  • Luciana Munhoz Universidade de São Paulo
  • Erika Miti Yasui Universidade de São Paulo
  • Christyan Hiroshi Iida Universidade de São Paulo
  • Natalia Isis Caires Lavor Universidade de São Paulo
  • Emiko Saito Arita Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2357-8041.clrd.2019.157807

Palavras-chave:

Osteoporose, Radiografia Panorâmica, Densidade Óssea, Brasil, Doenças Ósseas Metabólicas

Resumo

A Absorciometria bifotónica de raios X (Dexa) pode ser aplicada para identificar uma baixa densidade mineral óssea (DMO) em pacientes. No entanto, o exame de Dexa não está disponível em muitos países. Assim, o uso de ferramentas de triagem mais simples e mais baratas para detectar uma baixa DMO torna-se indispensável. Objetivos: O objetivo deste estudo foi correlacionar o índice de triagem de osteoporose de São Paulo (Sapori) e o índice cortical mandibular (MCI) com os resultados obtidos pelo Dexa de fêmur de pacientes em uma amostra de mulheres brasileiras. Como objetivo secundário, avaliar qual dessas ferramentas de triagem se correlaciona melhor com os resultados obtidos pela ferramenta Frax. Material e Métodos: Foram incluídos exames de mulheres que foram submetidas a exames radiográficos do tipo panorâmico no início de seus tratamentos odontológicos, e a exames de Dexa periférica para rastreamento de osteoporose entre 2010 a 2014. O ICM foi avaliado e o Sapori e o Frax foram calculados através de suas ferramentas de software disponíveis. A Correlação de Spearman foi realizada para analisar o nível de correlação entre os valores de T-score obtidos do fêmur com os valores de ICM e Sapori, bem como para a correlação entre Frax e ICM e Sapori. Resultados: A Correlação de Spearman comparando os valores numéricos de T e os valores categóricos de ICM (rs=-0,274) e de Sapori (rs=-0,470) mostraram uma correlação inversa e estatisticamente significante para ambas as equações (p<0,01) e a equação de Spearman comparando os valores obtidos com Frax e ICM não apresentaram correlação estatisticamente significante (p>0,01), mas a equação comparando os valores obtidos com Frax e Sapori mostrou uma correlação positiva, moderada e estatisticamente significante (rs=0,460). Conclusão: O ICM não é uma ferramenta confiável para identificar mulheres com baixa DMO ou Osteoporose; resultados mais otimistas foram observados para a ferramenta Sapori.

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Biografia do Autor

  • Ricardo The Chen, Universidade de São Paulo

    Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia, São Paulo, Brasil.

  • Isabela Goulart Gil Choi, Universidade de São Paulo

    Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia, São Paulo, Brasil.

  • Luciana Munhoz, Universidade de São Paulo

    Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia, São Paulo, Brasil.

  • Erika Miti Yasui, Universidade de São Paulo

    Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia, São Paulo, Brasil.

  • Christyan Hiroshi Iida, Universidade de São Paulo

    Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia, São Paulo, Brasil.

  • Natalia Isis Caires Lavor, Universidade de São Paulo

    Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia, São Paulo, Brasil.

  • Emiko Saito Arita, Universidade de São Paulo

    Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia, São Paulo, Brasil.

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Publicado

2019-10-09

Edição

Seção

Artigos originais