Prevalência do defeito ósseo de desenvolvimento da mandíbula em exames de tomografi a computadorizada por feixe cônico

Autores

  • Daniela Miranda Richarte de Andrade Salgado Departament of Stomatology, School of Dentistry, University of São Paulo, São Paulo, SP
  • Débora Marques Martins Discipline of Radiology, Departament of Stomatology, School of Dentistry, University of São Paulo, São Paulo, SP
  • Marlene Fenyo-Pereira Discipline of Radiology, Department of Stomatology, School of Dentistry, University of São Paulo, São Paulo, SP
  • Jefferson Xavier de Oliveira Discipline of Radiology, Department of Stomatology, School of Dentistry, University of São Paulo, São Paulo, SP
  • Maristela Dutra-Correa Graduate Program in Dentistry, Paulista University, São Paulo, SP
  • Claudio Costa Discipline of Radiology, Department of Stomatology, School of Dentistry, University of São Paulo, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2357-8041.clrd.2014.82783

Palavras-chave:

Cistos Odontogênicos, Tomografi a Computadorizada de Feixe Cônico, Prevalência.

Resumo

O defeito ósseo de desenvolvimento da mandíbula (DODM) é uma cavidade óssea que se apresenta como uma lesão radio lúcida de limites definidos e corticalizados. É assintomático, apresenta uma maior predileção pelo gênero masculino, e tem uma prevalência de 0.1% a 0.48%. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura com o intuito de ampliar o conhecimento a respeito da prevalência desse defeito ósseo e comparar os dados da literatura com os obtidos por meio de uma avaliação de 1344 exames de rotina realizados por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) recuperados dos arquivos de uma clínica privada de radiologia odontológica. As imagens foram analisadas no período de 1o de julho de 2012 a 27 de setembro de 2012. Foram observados 22 casos de DODM (0,16%), sendo que 19 casos eram do gênero masculino, totalizando 15 casos do Tipo I, 3 casos do Tipo II e 1 caso do Tipo III de Ariji.5 Foram também encontrados 3 casos do gênero feminino, todos classificados como Tipo I de Ariji, equivalendo a uma proporção entre os gêneros masculino e feminino de 6,33:1. Os resultados encontrados no presente estudo foram compatíveis com os relatados na literatura consultada. Constatou-se uma maior prevalência de lesões unilaterais, Tipo I de Ariji e envolvendo o gênero masculino.

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Publicado

2014-12-31

Edição

v. 20 n. 4 (2014)

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